O termo sionismo vem da palavra Sion, que é um dos nomes bíblicos da cidade de Jerusalém. Ele foi criado em 1885, pelo escritor judeu Nathan Birnbaum. Na época, o sionismo significava uma busca pela resolução dos problemas da dispersão dos judeus pelo mundo e das constantes perseguições sofridas por eles. Uma das soluções para tais problemas era o retorno desses povos para Sion, criando, assim, um Estado formado por uma população e um governo de Judeus.

A medida imposta pela ONU para solucionar o problema criado pelo movimento sionista foi a partilha da Palestina, deixando os árabes com 43% do controle da região e os Judeus com 56%. Os outros 1% seriam controlados pela ONU. O grande equívoco causado foi ter deixado os Palestinos com uma porcentagem menor das terras, uma vez que os Judeus representavam apenas 30% da população e que os Muçulmanos eram os verdadeiros donos das terras. Outro problema criado foi a compra de territórios Palestinos praticada pelos Israelenses, já que possuíam maior poder econômico. Utilizaram-se também do grande poder bélico, anexando a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as colinas de Gola. Prejudicando a Jordânia, o Egito e a Síria, respectivamente.

O grande trunfo do sionismo é a luta pelo bem-estar dos Judeus, defendendo-os contra o preconceito e elevando-os a uma categoria de povos soberanos. Contudo, eles conseguiram se afirmar mundialmente às custas da exploração da fragilidade dos Palestinos e dos outros povos Islâmicos, valendo-se da ajuda dos EUA e, conseqüentemente, da ONU. O atual governo continua agindo de forma unilateral, não respeitando o direito de autodeterminação dos Muçulmanos. Eles invadem os territórios da ANP quando querem e não aceitam seus governantes eleitos democraticamente que não se alinham à política israelense. Constantemente se intrometem na política dos outros países do Oriente Médio, como na questão nuclear iraniana e da invasão do Líbano.