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Acompanhamento indigesto



Acho que viro muçulmano depois dessas eleições...

Meu mundo caiu...



O ex-ministro Patrus Ananias (PT) atendeu aos apelos da militância e de líderes petistas e sinalizou que vai aceitar ser o candidato a vice na chapa com o peemedebista Hélio Costa. Ao final do encontro estadual do Partido dos Trabalhadores, em Contagem, ele disse que antes de oficializar o “sim”, quer ouvir algumas pessoas, entre eles os seus familiares, na sua cidade natal, Bocaiúva.

Antes do início do encontro Patrus havia dito que, em uma escala de zero a 10, a chance de ele aceitar a ser vice era de 8 pontos. Após ouvir os apelos de lideranças e ser ovacionado pela militância, ele corrigiu o número dizendo que a chance “consolidou no nove”.

“Só não quero formalizar essa questão porque ainda faltam algumas pessoas que eu quero ouvir. São pessoas com presença muito forte na minha vida, na minha trajetória existencial, política e social. A minha mãe é uma dessas pessoas, certamente a mais importante”, disse o ex-ministro.

Patrus Ananias irá a sua cidade natal, Bocaiúva, no Norte de Minas, na próxima quarta-feira, para ouvir a sua mãe, Ana Maria Tereza, e os amigos.


Pronto. Está tudo acabado.

Porque votei em Patrus nas prévias do PT - Por Marcelo Galuppo

*Marcelo Galuppo é Doutor em Direito pela UFMG e professor da PUC Minas.

Quando estourou o escândalo do Mensalão, em 2005, muitos me perguntaram como eu continuava votando do PT e, ainda por cima, filiado ao PT. O que respondia à época ainda vale hoje: é que há uma grande diferença entre o PT e, por exemplo, o extinto PFL. Quando os partidários do PFL eram surpreendidos em alguma falcatrua, quem protestava eram os petistas; mas quando os partidários do PT eram surpreendidos em alguma falcatrua, não eram os pefelistas que protestavam, mas, estranhamente, os próprios petistas. Todos ainda se lembram dos petistas nas ruas, indignados por aquilo que banda podre tinha feito do partido e de sua história. Em outros termos, permaneci e permaneço no PT porque, estando sujeito à corrupção, ele continua possuindo uma reserva moral. Patrus representa e personifica essa reserva moral em Minas Gerais.

Em 1986, conheci Patrus da forma mais impactante possível: ele foi meu primeiro professor de Direito no curso da PUC Minas. Nunca me esqueci de tudo o que ele me ensinou, de tudo que ele me sugeriu que lesse, e que foi essencial para minha formação: Cervantes, Guimarães Rosa, Thoureau... Esse homem ajudou a cunhar meus ideais. O seu exemplo de companheirismo, de dedicação aos alunos e de preparada abertura ao diálogo me cativaram, e acabaram por levar-me a filiar-me ao partido em 1989.

Nesse mesmo ano, participei de várias reuniões realizadas na sua casa, quando ainda residia no Bairro Coração Eucarístico, para discutir sua candidatura à Câmara Municipal. Até hoje me lembro de Patrus passando de sala em sala na PUC Minas e distribuindo seu jornal de campanha. Não um santinho, do tipo “Vote em mim, que eu sou legal”, mas um jornal, com propostas concretas para a cidade. Marcou-me tanto, que até hoje me lembro que a marca visual da campanha era o Viaduto Santa Tereza, e o lema era uma frase da música Gente, de Caetano Veloso: “Gente é prá brilhar, não para morrer de fome” (o Candidato a Vereador Patrus já prenunciava o Ministro Patrus). Uma vez eleito, Patrus mostrou ao que veio, e passou a ser reconhecido para além dos movimentos sociais com que tanto se envolveu. Como relator da Lei Orgânica do Município, Patrus construiu o arcabouço jurídico de uma gestão democrática da cidade, como nunca antes existira no Brasil, e comprovou ser um jurista com uma formação tão sólida que o habilita, até, a um assento no Supremo Tribunal Federal.

Depois, em 1992, veio a campanha para a prefeitura (que utilizou como jingle uma música do Skank “Estou injuriado”, e que, mais uma vez, explorou o viaduto amado por Drumond e por Sabino. Nunca me esqueci). Eleito, Patrus governou para todos: Ensinou na barragem de Santa Lúcia que a zona sul pode conviver com a favela.

Recuperou os campos de futebol de várzea, provando que o Estado pode garantir lazer a todos. Criou, juntamente com Regina Nabuco, o restaurante popular (mais uma vez o combate à fome). Implementou o orçamento participativo. Deu uma nova cara à BHTrans (em uma época em que, ao invés de ser um instrumento de arrecadação, a BHtrans efetivamente contribuía para a qualidade de vida na cidade, mostrando a todos que não era preciso gastar fortunas em viadutos para se resolver o problema do trânsito). Tornou BH a capital cultural do Brasil, com o FIT.

Depois, em 2003, veio o Ministério do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome. Mais uma vez, Patrus deu uma lição de eficiência e de ética. Quem dizia que política não rima com dignidade humana mostrou-se equivocado. O Programa Bolsa Família e o Fome Zero mostraram a todos (brasileiros e governos estrangeiros) como um governo democrático pode mudar a cara do Brasil, e colocá-lo na rota ao encontro do Primeiro Mundo sem abrir mão dos valores da dignidade humana e da igualdade. Sua Pasta, salvo engano, foi uma das poucas em que, em oito anos, não houve um escândalo de corrupção... Patrus merece por sua atuação o prêmio Nobel da Paz.

É por tudo isso que votei e voto em Patrus. Ele representa os ideais democráticos daqueles que fundaram o PT. Vou continuar no PT, porque aprendi com Patrus que política não deve ser feita na base de conchavos, mas com base em princípios e propostas. Obrigado, companheiro Patrus. A luta continua... 


PT paulista articula candidatura de Alencar ao governo de Minas.

O PT não tem sido um partido muito democrático. A força que os paulistas têm sobre o PT no âmbito estadual é enorme. O que vimos foi uma intervenção intensa nos últimos anos, principalmente na era do governo Lula. Coisas bizarras já aconteceram em Minas para que os representantes locais seguissem a cartilha paulista. Um exemplo que jamais sairá da minha mente é o apoio desastroso do partido ao candidato Newton Cardoso. Quem diria que o Patrus Ananias iria subir no mesmo palanque que o Porcão. Tenho certeza que ele ficou desconfortável com essa situação.

Agora, lendo a Folha, vi mais uma notícia grotesca:

O presidente eleito do PT, José Eduardo Dutra, disse nesta sexta-feira que uma eventual candidatura do vice-presidente José Alencar (PRB) (sic) ao governo de Minas Gerais seria uma alternativa para unificar os pré-candidatos da base aliada governista que pretendem disputar o comando do Estado.

Dutra disse que Alencar será "aclamado" por todos os partidos --inclusive o PT-- se decidir disputar o governo de Minas. "Se o Zé Alencar colocar o nome para o governo, vai ser aclamado por todos os partidos. Eu não conversei com ele, mas há por enquanto dois pré-candidatos do PT e um do PMDB em Minas", afirmou.

Não é possível que vão intervir na atual disputa para candidato ao governo de Minas. A candidatura encabeçada pelo PT é tão natural quanto a candidatura do Anastasia. É algo que vem sendo discutido desde as últimas eleições governamentais. Não creio que o José de Alencar tenha mais força política em BH do que o Patrus, o Pimentel, e mesmo o Helio Costa. Seria uma insanidade retirar qualquer um dos três em favor do Alencar.

Patrus Ananias diz ser candidato ao governo de Minas Gerais

De acordo com a Folha, “o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, afirmou nesta quarta-feira ser "candidatíssimo" ao governo de Minas Gerais, mas que a corrida eleitoral, vai depender da "vontade de outros".”



"Quero governar Minas Gerais, me sinto preparado para isso, depois de seis anos no ministério. Gostaria de ser governador do meu Estado, mas tenho que ter o apoio do meu partido, resgatar os nossos parceiros, forças políticas e sociais", disse durante entrevista ao programa 3 a 1, da "TV Brasil".



Patrus está travando uma dura disputa com o ex-prefeito Fernando Pimentel para se tornar candidato pelo PT. Além da disputa interna, o PT mineiro também está disputando com o PMDB para ver qual partido lançará candidato próprio. Por recomendação das legendas nacionais, os partidos, no âmbito estadual, deverão evitar palanques diversos, a fim de viabilizar a aliança em favor da Dilma.

O Patrus Ananias é Mestre em Direito pela UFMG e Doutor em Filosofia pela Universidad Complutense de Madrid, além de ser professor licenciado da PUC e membro da Academia Mineira de Letras. Sua administração como prefeito de Belo Horizonte foi premiada pela ONU como modelo de gestão e, desde 2004, vem se destacando como Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, um dos ministérios mais elogiados pela crítica internacional.

Do outro lado, Fernando Pimentel é mestre em Ciência Política pela UFMG e professor assistente do Departamento de Economia da mesma universidade. Foi um dos principais articuladores do projeto do Orçamento Participativo e, em 2005, foi apontado pelo site inglês Worldmayor como o oitavo melhor prefeito do mundo. A gestão do Pimentel foi muito premiada internacionalmente, um dos prêmios que ganhou foi o Metropolis Awards, com o programa de urbanização Vila Viva.

Essa disputa promete...

Hélio Costa lidera as pesquisas em Minas.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), lidera todos os cenários em que seu nome aparece na pesquisa Datafolha para a sucessão do governo de Minas Gerais. As intenções de voto de Costa variam de 31% a 37% — este último resultado atingido no cenário em que não há nenhum petista disputando o governo. Nesse caso, o atual vice-governador e candidato do tucano Aécio Neves, Antonio Anastasia (PSDB), fica com 13%. A taxa dos que não souberam dizer o seu candidato ficou em 26%. (Portal Vermelho)


COSTA, PIMENTEL E ANASTASIA
Hélio Costa (PMDB)
32
Fernando Pimentel (PT)
19
Antonio Anastasia (PSDB)
10
Vanessa Portugal (PSTU)
03
COSTA, PATRUS E ANASTASIA
Hélio Costa
32
Patrus Ananias (PT)
12
Antonio Anastasia
10
Vanessa Portugal
05
Maria da Consolação (PSTU)
03
COSTA E ANASTASIA
Helio Costa
37
Antonio Anastasia
13
Vanessa Portugal
05
Maria da Consolação
02
PIMENTEL E ANASTASIA
Fernando Pimentel
28
Antonio Anastasia
12
Vanessa Portugal
05
Maria da Consolação
02
COM PATRUS E ANASTASIA
Patrus Ananias
19
Antonio Anastasia
14
Vanessa Portugal
09
Maria da Consolação
03



De acordo com o Datafolha, 73% dos entrevistados não souberam dizer espontaneamente em quem vão votar. Para se ter uma idéia, o Aécio Neves lidera com 9% a pesquisa feita de forma espontânea, apesar de não ser candidato.

Está muito cedo para se fazer qualquer análise em Minas Gerais. O eleitor ainda está distante da disputa no estado. Provavelmente o Hélio Costa está com esses números expressivos por ser o político mais conhecido do eleitor. Vale lembrar que ele já foi outras vezes candidato. Uma conclusão que se pode chegar é que o partido que se coligar com o PMDB poderá iniciar a disputa com alguma vantagem.

Movimentações sorrateiras

Engraçado como a vida política é uma caixinha de supresas - que não de Pandora.

Sabem da mais nova? Andréa Neves, irmã do governador Aécio, poderá coordenar a campanha de Dilma Roussef em Minas.
#CUMÉQUIÉ?

É, isso mesmo que você leu. A Andréa, irmã do Aécio, que é do PSDB, cujo candidato à presidência deverá ser o Serra, vai coordenar a campanha da Dilma, que é a candidata do PT, arquirrival do PSDB, que vai indicar o Serra pra presidente, e do Lula. Grifos nossos.




"Há aproximadamente uma semana em um almoço em Brasília, onde participou o diretor do Novojornal e um dos mais próximos assessores de Lula, após o diretor comprometer que só divulgaria o fato após ele ocorrer, o assessor confidenciou: 'O Serra abusou. Aécio deverá desistir de ser candidato à presidência e sua irmã comandará a campanha de Dilma em Minas'.

(...)

"Nos bastidores por quase uma década, Andréa Neves entrará em cena. Sabidamente ela é o braço direito de seu irmão. Embora 'oficialmente' comande apenas a área assistencial do Governo de Minas através do Servas. Sua entrada modificará os rumos da sucessão estadual e federal em Minas Gerais.

"Na Assembléia Legislativa Mineira, este fato cairá como uma bomba assim como na Câmara Federal. Poucos sabem que Andréa tem sua
origem política no PT carioca, onde foi uma das fundadoras do partido antes da eleição de seu avô Tancredo para o governo de Minas Gerais.

"Segundo este mesmo assessor, esta movimentação viabilizaria a eleição do Ministro Patrus Ananias e de Aécio para o senado. Além da candidatura de Fernando Pimentel para governo de Minas, tendo como vice Anastasia. Hélio Costa seria o vice de Dilma.

(...)

"Segundo este mesmo assessor: 'Esta composição praticamente atenderá a todos os seguimentos da política mineira. Viabilizando desta forma a candidatura de Dilma à presidência em Minas Gerais'.

"Ao finalizar, o assessor de Lula antecipou-se até mesmo ao pronunciamento de José Alencar ao dizer: 'O único complicador seria a pretensão do vice-presidente em candidatar-se ao senado, porém ele estaria disposto a não concorrer em nome da unidade política mineira'.

"Andréa, procurada por Novojornal, negou tal possibilidade."

--


"Além da candidatura de Fernando Pimentel para governo de Minas, tendo como vice Anastasia." Aí está a prova de que a Aliança não morreu, e que poderá estar fadada ao sucesso. Como diz o poeta,
pisou na merda? Abre os dedos!

Assustado? Não se espante. Parece que em 2010 coisa pior há de vir. Não acredito, mas não duvido.



Fonte: Novojornal

Alianças para 2010


As eleições de hoje serão decisivas para as de 2010. Dependendo dos resultados nas capitais, as alianças e os projetos para as próximas eleições presidências poderão ser totalmente diferentes.

Em São Paulo, uma vitória do Kassab vai representar uma vitória do José Serra em relação ao Alckmin e ao Aécio, grandes rivais ao posto de candidato à presidência. Kassab poderá definitivamente legitimar o nome do Serra como o candidato escolhido pela cidade para a disputa interna no PSDB. Uma vitória da Marta poderia enfraquecer o governador de São Paulo, e, como conseqüência, aumentar o espaço do Aécio ou do Alckmin. Por outro lado, uma vitória do DEM nas eleições paulistas poderá ser um golpe para as pretensões do Lula em alavancar uma candidatura do PT tendo o respaldo da cidade.


Em Minas Gerais, caso o Quintão vença, uma possível aliança proposta pelo Aécio com o PT para as eleições de 2010, com o seu nome para o cargo de presidente, seria prejudicada. Só das eleições terem ido para o segundo, já deu para mostrar como uma aliança desse tipo pode ser mal vista nacionalmente. O próprio PT nacional não viu com bons olhos o que foi feito em Minas. Para o presidente Lula, uma vitória do PMDB não o prejudicaria muito, já que o partido provavelmente irá ser um forte aliado do presidente em 2010.


Para o cargo de governador do Estado de Minas Gerais, provavelmente será lançada uma aliança PT-PSDB, lançando Fernando Pimentel ao cargo. Porém, uma vitória do PMDB na cidade poderá trazer grandes novidades. Uma possível candidatura do Patrus Ananias pode ser viabilizada, uma vez que ele está apoiando informalmente o Quintão nessas eleições. O PT poderá deixar o PSDB de lado e firmar uma aliança com o PMDB seguindo uma tendência nacional. Outro candidato que pode ser lançado por essa união é o Hélio Costa, que tem grande força com o presidente Lula. Não podemos ignorar também a possível candidatura do Newton Cardoso ou Itamar Franco, que são grandes caciques peemedebistas.

Patrus no interior. Não em BH

Patrus Ananias, em entrevista ao Blog das Eleições do Portal UAI:

O sr. está fora da campanha em Belo Horizonte?
Tenho viajado muito. Passei o fim de semana viajando: Visconde do Rio branco, Ubá, Cataguases, Santos Dumont. Fizemos um belo comício em Juiz de Fora. A campanha da Margarida está lavando a nossa alma petista. E ontem à noite estive com Marília, em Contagem.

Como estão as campanhas do PT no interior?
Comentei isso com Lula: o sentimento que eu tenho nas viagens que fiz por Minas e pelo Brasil - e olha que visitei mais de 50 cidades - é que o PT está vivo e polarizando as eleições. Eu vivi a infância e a adolescência e vi os períodos eleitorais serem polarizados entre o PSD e a UDN, que não colocam no centro a questão dos povos. Ver hoje o PT polarizando e colocando em debate a nossa marca genética, a questão social, é muito bom. A gente soma isso com o momento histórico que o país está vivendo, de redução da pobreza e de redução da desigualdade. Isso também coincide com meus 56 anos, destes a metade dedicada à construção e á consolidação do PT em Minas e no Brasil. Lembro que quando fiz opção pelo PT em 70 não tinha expectativa de que 20 anos depois estaríamos na presidência da república. Estou em paz com a minha alma e certo de que o PT vai continuar cumprindo o seu papel civilizatório.

E a campanha do PT em BH? Qual é a sua avaliação?
Vamos falar de coisas boas. Sobre Belo Horizonte, o que tinha de falar já falei, também nao quero fechar porta para o futuro. Mas neste momento estou me dedicando à campanha onde o PT realmente esteja presente.