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Humoristas de Israel Fazem piadas sobre o Acordo Brasil - Turquia - Irã


Eu achei que eles não tinham bom humor. Odeiam piadas sobre judeus, adoram jogar bombas em Palestinos, roubar territórios estrangeiros, construir bombas atômicas e outras armas de destruição em massa. Eu acho que para eles a diplomacia deve ser uma grande piada e a guerra e matança um grande lazer.

E Israel, hein?

Turquia diz que Israel enfrentará 'consequências' por ataque à frota

 O ministério de Assuntos Exteriores da Turquia reagiu duramente ao ataque de Israel aos navios turcos da frota internacional com destino a Gaza, que causou pelo menos 10 mortos nesta segunda-feira (31), segundo a televisão israelense.

No comunicado, o ministério afirma que o governo israelense terá que enfrentar as consequências por seu comportamento. Foi estabelecido um centro de crise para acompanhar o desenvolvimento dos eventos.

O embaixador israelense em Ancara, Gaby Levy, foi convocado ao citado ministério para pedir-lhe explicações e receber o protesto turco.

O comunicado diz que o exército israelense usou a força contra um grupo de ajuda humanitária, que inclui "idosos, mulheres e crianças" que viajam nos navios, o que considerou "inaceitável".

"Tomando como alvo civis inocentes, Israel mostrou mais uma vez que não se preocupa com a vida humana, nem com as iniciativas pacíficas. Condenamos fortemente esta prática desumana de Israel", acrescentou a nota.

"Este incidente, que aconteceu em águas internacionais abusando da lei internacional, terá consequências impossíveis de compensar", avisou o ministério turco.

"Não importa qual seja a razão, esta ação contra civis que atuam com propósito humanitário é impossível de aceitar. Israel terá que enfrentar as consequências de seu comportamento e da violação das leis internacionais", conclui o comunicado.


Que bela cagada. Ao melhor estilo judeu.

Estão abertas as apostas. Para quem espera que haja um terceiro conflito mundial para liquidar com esse estorvo espacial chamado Planeta Terra, eis que pode estar se aproximando.

Eu juro que não acreditei quando ouvi que Israel atacara uma missão humanitária de ajuda a Gaza. O argumento israelense foi pífio, sem consistência, diante de tanta repercussão negativa. Porra, uma missão humanitária?

É a mesma pergunta que hoje todos se fazem: WHAT THA FUCK, ISRAEL? Casa de ferreiro, espeto de pau. Para os outros, nomenclatura de ato terrorista; para os próprios, defesa de território? Ah, vá...

Israel vai liberar prisioneiros Palestinos


“Israel vai libertar nesta segunda-feira 199 prisioneiros palestinos em gesto de apoio ao presidente palestino, Mahmud Abbas, declarou neste domingo a administração penitenciária do país.” (Folha Online)


O primeiro-ministro Ehud Olmert anda afirmando que vai liberar esses prisioneiros como uma forma de mostrar boa vontade em relação à autoridade Palestina no tão prolongado processo de paz. Olmert e Abbas firmaram tal acordo colocando o dia 25 de agosto como o provável dia da libertação.


Não acredito que Israel vai querer ceder no processo de paz com a ANP. A real intenção israelense é de enfraquecer o grupo político e guerrilheiro Hamas, e dar forças ao também guerrilheiro Fatah. Uma evidência disso é que a maior parte dos prisioneiros pertence ao grupo do Abbas e nenhum faz parte do Hamas. Israel não aceita o fato de o Hamas ter vencido as eleições para primeiro-ministro da ANP e depois ter tomado militarmente a região de Gaza.


O Fatah passou a se tornar um forte aliado americano após o Mahmud Abbas assumir o seu controle. A partir desse momento, passou a não ser mais chamado de grupo terrorista pela mídia ocidental, ao contrário do que acontece com o Hamas. Os israelenses preferem ter o Fatah no poder, porque é um grupo que não representa mais forte ameaça aos seus interesses políticos e econômicos. São mais fáceis de serem controlados.


Para que ocorra um verdadeiro processo de paz na região, os EUA e Israel devem parar de interferir na política da ANP e os judeus devem devolver as Colinas do Golã para a Síria. Não acredito que isso vá ocorrer, tendo em vista o histórico político do país. Eles sempre procuram impor seus desejos aos muçulmanos, desrespeitando os Direitos Humanos e as leis internacionais. O maior problema para os islâmicos é o fato de Israel possuir grande respaldo em suas ações arbitrárias por parte dos EUA, e consequentemente, da ONU.

O Sionismo


O termo sionismo vem da palavra Sion, que é um dos nomes bíblicos da cidade de Jerusalém. Ele foi criado em 1885, pelo escritor judeu Nathan Birnbaum. Na época, o sionismo significava uma busca pela resolução dos problemas da dispersão dos judeus pelo mundo e das constantes perseguições sofridas por eles. Uma das soluções para tais problemas era o retorno desses povos para Sion, criando, assim, um Estado formado por uma população e um governo de Judeus.

A medida imposta pela ONU para solucionar o problema criado pelo movimento sionista foi a partilha da Palestina, deixando os árabes com 43% do controle da região e os Judeus com 56%. Os outros 1% seriam controlados pela ONU. O grande equívoco causado foi ter deixado os Palestinos com uma porcentagem menor das terras, uma vez que os Judeus representavam apenas 30% da população e que os Muçulmanos eram os verdadeiros donos das terras. Outro problema criado foi a compra de territórios Palestinos praticada pelos Israelenses, já que possuíam maior poder econômico. Utilizaram-se também do grande poder bélico, anexando a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as colinas de Gola. Prejudicando a Jordânia, o Egito e a Síria, respectivamente.

O grande trunfo do sionismo é a luta pelo bem-estar dos Judeus, defendendo-os contra o preconceito e elevando-os a uma categoria de povos soberanos. Contudo, eles conseguiram se afirmar mundialmente às custas da exploração da fragilidade dos Palestinos e dos outros povos Islâmicos, valendo-se da ajuda dos EUA e, conseqüentemente, da ONU. O atual governo continua agindo de forma unilateral, não respeitando o direito de autodeterminação dos Muçulmanos. Eles invadem os territórios da ANP quando querem e não aceitam seus governantes eleitos democraticamente que não se alinham à política israelense. Constantemente se intrometem na política dos outros países do Oriente Médio, como na questão nuclear iraniana e da invasão do Líbano.

A questão nuclear iraniana

O “Tratado Sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares”, criado pela ONU, possui o objetivo de diminuir os possíveis conflitos que uma não regulamentação do uso da energia nuclear possa trazer ao mundo. Ele visa evitar uma corrida armamentista e guerras nucleares. Manifesta apoio à pesquisa e ao desenvolvimento da energia citada, desde que ocorra sob vigília da AIEA e seja utilizada para fins pacíficos. O documento também defende a cooperação entre os signatários no intercâmbio de tecnologias(ONU, 1970).

O Irã assinou o TNP em 7 de Janeiro de 1968 e o documento foi ratificado em 2 de Fevereiro de 1970. A partir disso, iniciou-se o programa nuclear, que foi quase todo desenvolvido no governo do Xá Reza Pahlevi, apoiado pelos americanos. Em 1975, o governo estadunidense firmou um acordo de cooperação nuclear, que continha detalhes sobre a venda de equipamentos para fins de geração de energia. Mas, apenas no ano seguinte, os EUA ofereceram a oportunidade ao Teerã para comprar e controlar uma usina. Esse acordo possibilitou que o país completasse quase todo o ciclo na produção de energia.

Em 1979, liderada pelo Aiatolá Khomeini, ocorreu a revolução Islâmica, responsável por depor o Xá Reza Pahlevi. Dois anos depois, o governo decidiu continuar com o programa nuclear. Já em 1982, o Irã anunciou a construção de um centro de tecnologia nuclear com a finalidade de tratar o urânio. O local foi devidamente inspecionado pela AIEA, que começou a auxiliar na conversão do “Yellow Cake” em combustível para reatores.

Atualmente, o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad permite inspeções em suas usinas nucleares. Mesmo assim, o seu país já recebeu diversas sanções da ONU. O Conselho de Segurança da entidade afirma que o país produz energia nuclear visando, num futuro próximo, produzir armas.

Diante o exposto, podemos perceber que o programa nuclear iraniano não é tão clandestino como constantemente é afirmado pelos EUA. O mesmo programa já teve a inspeção do próprio governo americano e, atualmente, é praticado sob vigilância da AIEA. Não é o Irã que tem que provar as suas intenções pacíficas, é função da AIEA investigar o projeto e apontar suas falhas. A República Islâmica tem o direito de produzir e pesquisar a energia nuclear, e a ONU, tem o dever de apoiar tais pesquisas. O artigo IV, do TNP, prevê o “Direito inalienável de todas as Partes do Tratado de desenvolverem a pesquisa, a produção e a utilização da energia nuclear para fins pacíficos, sem discriminação (...)”(ONU, 1970).

A pressão exercida pelos Estados Unidos sobre o Irã pode ser justificada pelo fato de o Irã não ser mais um aliado americano no Oriente Médio. Países como Israel e Paquistão não assinaram o TNP e possuem armas nucleares. Porque então colocar o Irã como um país do eixo do mal, e não esses países?

A Coréia do Sul e o Egito, grandes parceiros econômicos e políticos dos EUA, “conduziram experiências nucleares secretas durante vários anos”( SAFDARI, 2005). Uma pequena repressão foi aplicada e não ocorreu uma discussão sobre a possibilidade desses países produzirem armas nucleares.

Os EUA, ao tentarem evitar que o Irã desenvolva o seu programa nuclear, estão ferindo com o princípio da igualdade, previsto pelo tratado. De acordo com Peter Philipp, jornalista da Deutsche Welle e perito em Oriente Médio, os americanos precisam admitir que, ao pressionarem o país, estão desrespeitando o TNP. (PHILIPP, 2006).

A política petroleira dos EUA já é conhecida. Eles agem visando dominar áreas ricas em petróleo. Não possuem escrúpulos em suas ações. Criam justificativas falaciosas para poderem intervir na política desses países ou para invadirem seus territórios. Um bom exemplo é a atual guerra do Iraque. Eles afirmaram que o país possuía armas químicas e biológicas de destruição em massa, afirmação que ainda não foi comprovada e que, provavelmente, nunca será.

Os EUA afirmam que o Irã não precisa produzir energia nuclear, tendo em vista que possui grandes reservas de petróleo. Essa afirmação é uma inverdade, já que o Irã, desde 1970, possui a necessidade de diversificar suas fontes de energia. Atualmente, a situação piorou: “a população triplicou, sua produção petrolífera foi dividida por três e o país consome 40% da sua produção”(SAFDARI, 2005).

Mesmo tendo os EUA como grande adversário em seu projeto, o Irã possui certo apoio de dois outros membros do Conselho de Segurança, a Rússia e a China. Como cada membro permanente do Conselho possui o poder de veto, as sanções econômicas criadas contra o país islâmico são pouco eficientes. Apesar de receber tais sanções, a república Islâmica continua evoluindo no processo de enriquecimento do Urânio. Já possui 3000 centrífugas e está criando mais outras 3000.

Não quero, de maneira alguma, fazer uma apologia ao projeto nuclear iraniano ou ao uso da energia nuclear. Apenas gostaria de demonstrar como é incoerente a política externa americana e como os países pobres são tratados de forma desigual pela ONU. O Conselho de Segurança é constantemente influenciado pelas ambições dos EUA, e mesmo quando tal interferência não ocorre, age defendendo interesses econômicos e políticos de seus países membros.

Referências:

CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. O programa nuclear do Irã. Disponível em: http://www.vermelho.org.br/diario/2006/0216/lejeune_0216.asp?nome=Lejeune%20Mato%20Grosso%20de%20Carvalho&cod=5380.

ONU. Tratado Sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares. Disponível em: http://www.onu-brasil.org.br/doc_armas_nucleares.php.

PHILIPP, Peter. Não há interesse em resolver a questão nuclear?. Disponível em: www.dw-world.de/dw/article/0,2144,2144978,00.html

SAFDARI, Cirus. O direito à tecnologia. Disponível em: http://diplo.uol.com.br/2005-11,a1194