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BHTRANS e Prefeitura abrem portas e janelas para o transporte particular

AGÊNCIA PEDREIRA - A empresa de transporte urbano de Belo Horizonte, também conhecida como BHTRANS, caminhou mais um passo para a consolidação do transporte particular e individual em Belo Horizonte. No último dia 1º de setembro, os quadros de horários das linhas da capital foram modificados.

Segundo fontes ouvidas pela Agência Pedreira de Notícias (APN), tal alteração nos quadros resultou na redução da quantidade de ônibus que circulam nos horários de pico. "A empresa quer, sistematicamente, reduzir os horários para que haja mais veículos particulares circulando pela cidade", informou a fonte. Outro fator para a modificação é o prejuízo que as empresas estão tendo. "O lucro delas, que costumava ser de 80%, passou para 79,99%. É uma sacanagem, visto que são essas empresas que mantém o transporte vivo e circulante", falou uma fonte ligada ao Consórcio Dom Pedro II, composto por mais de dez concessionárias.

Em vigor desde o final do ano passado, a contínua reestruturação dos horários tem em vista a redução dos espaços vazios nos coletivos da cidade. Apurações da APN concluem que mais de cinco reduções foram realizadas, contemplando 1,5 milhão de usuários de carros particulares. "Claro que tem que reduzir os ônibus na cidade; tem muito ônibus e, assim, só consigo andar pela cidade de helicóptero", observou o empresário Carlos Teixeira, proprietário de uma concessionária.

Tal medida, de certa forma, dialoga com a diretriz do atual administrador da cidade, sr. Márcio Lacerda, de fomentar o transporte por meio de táxis de luxo. "Dez táxis desse podem substituir um coletivo vazio; daí, vamos investir para que haja mais táxis pela cidade e menos ônibus", afirma o gestor público.

Ônibus do sistema público de transporte de BH - provavelmente o 2004. Menos espaço, mais calor humano. Foto: Divulgação BHTRANS

Calor humano
Alguns usuários do transporte público aprovam a medida. "É bom, porque aí o calor humano no ônibus aumenta e, quanto tem aqueles dias frios, todo mundo fica mais juntinho um do outro", confessou Claudemir Agostinho, 37 anos, cobrador. "Vamos rodar com mais gente no carro, o que vai contribuir para a interação entre as pessoas", afirmou Antônio Augusto, 59, motorista.

Conforme relatado pelo site Ah!Cidade, aumentar a quantidade de ônibus é aumentar o caos. “Não faz sentido aumentarmos a frota, pois mais carros nas ruas significam maior disputa por espaço e, consequentemente, mais congestionamento”, afirma Raquel Gontijo, gerente de operações da BHTRANS.

"A nossa principal intenção é diminuir os espaços vazios dentro do coletivo. Fazendo com que o horário seja reduzido, trabalharemos para que o transporte trabalhe em sua capacidade máxima, gerando menos ônus para as empresas concessionárias", ponderou Ramon César, presidente da BHTRANS, administrador que trabalha com metas de "mais produtividade, menos ociosidade". "Haja vista que, nos horários de pico, ainda havia espaços vazios dentro dos coletivos, promovemos [BHTRANS, Prefeitura e consórcios] uma 'reestruturação' que irá adequar os espaços antes ocupados pelo vento ou pelo vazio", completou.

Política do NÃO!




A Fundação Municipal de Cultura anunciou, recentemente, sua decisão de não mais realizar o Prêmio Literário Cidade de Belo Horizonte, o mais antigo do gênero no Brasil. O anúncio só ocorreu depois que alguns intelectuais de Minas pressionaram o órgão para ter uma posição sobre o assunto. Houve também a informação de que a decisão fora tomada depois de consulta a uns poucos notáveis, que haviam opinado sua discordância quanto ao formato da premiação. Na decisão, na forma como se chegou até ela e no descaso com a informação ao público, temos exemplos incômodos de como a atual administração de BH vem tratando as questões da cultura.


A primeira coisa que salta aos olhos é: foi estabelecida uma política do “não”. Os órgãos culturais do município parecem saber exatamente o que não pretendem fazer. O problema é que nunca propõem algo para substituir o que cancelam, suspendem, adiam. O prêmio Cidade de Belo Horizonte não é o primeiro exemplo disso. Soubemos, nos últimos três anos, que a prefeitura não queria eventos culturais na Praça da Estação, não queria o FIT em 2010, não quer as tribos do hip-hop debaixo do Viaduto de Santa Tereza. O não, às vezes, é expresso não em palavras, mas nas omissões: são os recursos que deveriam constar no orçamento do município, mas não são incluídos nele, e sua ausência que resulta no sucateamento dos centros culturais regionais, ou no adiamento eterno da reforma do Teatro Francisco Nunes.

Quer dizer, então, que a prefeitura e a fundação não agem? Agem. Mas só quando pressionadas. Foi assim há poucos dias, com o decreto que declarou de utilidade pública para fins de desapropriação o imóvel do antigo Cine Santa Efigênia, onde funcionava o Lapa Multshow. A perda do prédio estava anunciada há meses. A prefeitura preferiu fingir que não era com ela. Só com pressão violenta da comunidade, principalmente dos agentes culturais, decidiu agir, talvez tarde demais, pois a demolição interna do edifício já fora iniciada. Outros exemplos recentes dessa posição reativa foram a implantação do Conselho Municipal de Cultura, arrancada a fórceps por pressão das entidades nos gabinetes e de manifestação nas ruas, e a realização do FIT 2010, que a fundação desejava cancelar. É como se o poder público só tivesse agenda negativa, a agenda positiva surgindo apenas do desgaste político.

A verdade é que a política cultural que vem sendo conduzida pela administração municipal parece temer as ruas. Quando não tem certeza se deve abolir algum programa, convoca notáveis e toma as decisões em gabinete. Foi assim com o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, como se a questão fosse relevante apenas para algumas pessoas, e não para toda a classe dos trabalhadores na cultura ou toda a comunidade. No FIT 2010, o argumento foi o mesmo: assessores da fundação para o evento haviam recomendado seu adiamento para 2011, e com essa recomendação, pelo visto, não seria necessário conversar com a sempre turbulenta categoria teatral. Deu no que deu: manifestação popular na frente da entidade, a realização do festival na marra, contra a vontade da autoridade que tinha a obrigação de promovê-lo.

O pior de tudo é que se tenta acobertar todas essas péssimas formas de gerenciamento de órgãos públicos com o silêncio. Se dependesse da Fundação Municipal de Cultura, o cancelamento do Prêmio Cidade de Belo Horizonte ocorreria sem ninguém ficar sabendo. Simplesmente ele não existiria num ano, nem no ano seguinte, nem nunca mais. Mas os escritores atrapalharam essa estratégia de tentar minimizar, pelo silêncio, o desgaste que poderia resultar da decisão. No caso do FIT, o cancelamento foi anunciado, mas apenas como detalhe menor numa entrevista coletiva convocada para tratar de outro assunto.

É política ineficaz pela inércia e a reatividade; destruidora pela maneira como diz “não” sem propor alternativas; e elitista pelo apego à conversa de pé de ouvido e à decisão de gabinete. Navega, portanto, na contramão da modernidade da administração pública, que demanda ações transparentes, eficientes, propositivas e participativas. Por causa de tudo isso, a administração cultural de Belo Horizonte, em vez de ajudar a comunidade a construir sua versão do século 21, parece estar nos conduzindo de volta ao século 18.

Articulação #ForaLacerda

Não, não é mais um movimento. Não é um aglomerado de jovens e juvenis que, dizem, fazem "obaoba" por causa da gestão municipal do sr. Márcio Lacerda. The hole is deeper than 6 feet.


Há uma articulação acontecendo nas virtualidades da internet que agora ganha o campo físico. Autointitulado "Fora Lacerda", o movimento aglutina demandas de diversas camadas da sociedade descontentes com a austeridade exagerada do empresário-gestor. "Não acredite em mim", mas na Fórum. A notícia é do dia 30, e chamava para um evento pontual. Entretanto, considere as demandas levantadas.


As reuniões do movimento já têm acontecido. Várias frentes já foram elencadas. E, como eu disse, não é só um "bando de badernistas" que está por trás disso, mas a classe AB do bairros Santa Lúcia, Sion e Cruzeiro; a Feira Hippie; o setor da educação municipal; e por aí vai.




Lançado em Belo Horizonte o movimento "Fora Lacerda"


Começa a ser articulado, via Facebook, um movimento que pede o impeachment do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), homem de confiança de Aécio Neves também apoiado por setores do PT. A primeira reunião ocorrerá neste sábado, 02 de julho, às 11h, na Praça da Estação. Márcio Lacerda, apesar de ter ampla maioria na Câmara de Vereadores, vem enfrentando crescentes críticas pela truculência da Guarda Municipal, medidas higienistas como o confisco das posses dos moradores de rua, a proibição de manifestações públicas, o despejo de moradores, o projeto de demolição de um dos marcos da cidade (o Mercado Distrital do Cruzeiro), a venda de ruas para a especulação imobiliária e, mais recentemente, a entrega da presidência do Comitê Executivo Municipal da Copa do Mundo a seu filho, Tiago Lacerda. A página do protesto no Facebook continua recebendo adesões. 

O movimento pelo impeachment de Márcio Lacerda pretende, com essa primeira reunião, começar a acumular forças para um grande ato que realizaria em 31 de outubro. O protesto foi puxado por Tomás Amaral, morador do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, membro do coletivo Criarte, e autor de um relato sobre o assassinato de um morador por polícias militares em fevereiro.  Mais de 4 mil pessoas já aderiram ao protesto no Facebook.
Já consolidado na internet está o movimento Salve a Rua Musas, que protesta contra a venda de 1.700 metros quadrados de espaço público que separam dois terrenos pertencentes à Tenco CBL-Serviços Imobiliários S.A. A venda possibilitaria a construção de um hotel de luxo na área e transformaria o restante da rua num beco fechado pelo prédio. A rua se localiza nas imediações de um maiores gargalos de tráfego da região metropolitana de Belo Horizonte, nas imediações do BH Shopping. Os moradores se mobilizaram e criaram um blog, que já sofreu um processo judicial da Tenco, que solicitava a remoção da página. A 5ª Vara Cível de Belo Horizonte só concedeu à construtora uma liminar que determinava a remoção de alusões a ela na página, medida já acatada pelos responsáveis pelo blog. O movimento “Salve a Rua Musas” também tem perfil no Twitter.
A relatora especial da ONU para a Moradia Adequada, Raquel Rolnik, incluiu a capital mineira entre as cidades que estão realizando despejos forçados que estariam violando os direitos humanos. Em resposta, o presidente do Comitê Executivo Municipal da Copa do Mundo e filho do prefeito, Tiago Lacerda, afirmou: “O que ela falou para a gente, não vamos nem considerar”.
O local dos protestos deste sábado, a Praça da Estação, já foi alvo de outras manifestações contra o prefeito, batizadas de “Praia da Estação”. Desde 2010, vestidos de roupas de banho e munidos de esteiras, cangas e outros apetrechos praianos, cerca de 200 estudantes ocuparam a Praça durante os finais de semana, em protesto contra o decreto municipal nº13.798 de dezembro de 2009, que proíbe a realização de eventos de qualquer natureza no local. O movimento é oficialmente ignorado pelo prefeito, mas nos bastidores preocupa Lacerda e seus aliados, que veem crescer na internet as páginas de protestos e críticas contra sua administração. Movimento semelhante para tirar do cargo a prefeita de Natal, Micarla de Souza (PV), começou timidamente nas redes sociais e rapidamente ganhou milhares de adeptos.
Profissionais da imprensa mineira tentaram noticiar a realização do ato Fora Lacerda deste sábado, mas foram silenciados pelo prefeito, no que já é uma característica conhecida das relações entre o Poder Executivo mineiro e a mídia, e que Márcio Lacerda agora transplanta também à prefeitura.

Todo Mundo Odeia o Lacerda

A comoção contra a atual gestão da Prefeitura é tão grande que já se pensa em fazer um grande movimento contra as lambanças de Márcio e seus asseclas.

No dia 28 às 18h, diversas entidades vão discutir onde e a que horas vai ocorrer o grande ato "Todos Contra Lacerda" - a reunião será na Rua da Bahia, 504, 3º andar. Mas a data da manifestação já está definida: quinta, 3 de março.

Desapropriar para expandir

Via Facebook, chega a seguinte nota:

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) autorizou, por meio de decreto assinado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), a desapropriação imediata de seis terrenos para a construção de um anexo da Câmara Municipal e a ampliação do estacionamento privativo dos vereadores e servidores do legislativo da capital. O anúncio, decretando de utilidade pública os imóveis localizados nas ruas Tenente Anastácio Moura e João Ribeiro, do lado direito da entrada principal da Câmara, no Bairro Santa Efigênia, foi publicado na edição de 29 de dezembro do Diário Oficial do Município (DOM), a pedido da Mesa Diretora da Casa.

Pelo decreto, as desapropriações poderão ser feitas mediante acordo ou processo na Justiça. Atualmente, a Câmara Municipal abriga cerca 1,5 mil servidores, entre efetivos, estagiários, comissionados e terceirizados em um confortável prédio de três andares, dividido em dois blocos. Cada um dos 41 vereadores tem direito de nomear até 12 assessores em cada gabinete. A verba pública para custear as expansões não foi divulgada. Donos dos imóveis citados no decreto, porém, estão indignados com a iniciativa e não aceitam sequer sentar na mesa para negociar possíveis valores de indenização das desapropriações.

Defensor da obra, o novo presidente da Câmara de BH, vereador Léo Burguês (PSDB), informou ontem que já vai contratar uma empresa para fazer os projetos de engenharia e arquitetura do prédio e do estacionamento. Depois de pronto, o empreendimento será executado pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). A intenção é que o espaço possa ser usado para a construção de novos gabinetes de vereadores. De acordo com o tucano, dentro de cinco anos o número de parlamentares deve aumentar em razão do crescimento populacional da capital, conforme interpretação da Constituição pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Porra, Lacerda! Mais um DECRETO??

Vou falar é nada. Já temos o Burguês na Câmara. Inferno pior não há.

Parabéns pro Lacerda

Depois de um mês e meio de ausência - "férias forçadas", digamos assim -, o blog retorna em 2011. Já analisando algumas coisas que aconteceram no último mês de 2010.

Uma delas, a mais polêmica de todas e que encerrou o ano com "chave de ouro". Uma pesquisa do DataFolha elencou Márcio Lacerda como o melhor prefeito dentre oito capitais pesquisadas. Matéria do O TEMPO:

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), foi o mais bem avaliado dentre os prefeitos de oito capitais, segundo pesquisa DataFolha, divulgada ontem. Realizado entre os dias 17 e 19 de dezembro, o levantamento apontou que 54% dos moradores da capital mineira consideram a gestão de Lacerda ótima ou boa e apenas 10% a consideram ruim ou péssima. A nota média dada a Lacerda, de zero a dez, foi 6,6.

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), ficou em segundo lugar, com nota 6,5. José Fortunati (PDT), de Porto Alegre, recebeu 5,9 de nota da população, e Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio de Janeiro, 5,8. Todos os quatro estão em primeiro mandato. Em quinto lugar no ranking, vem o prefeito reeleito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), com nota média de 5,4.

Se não, vejamos: quiproquó do FIT + proibição de eventos na Praça da Estação + realização de eventos com praças públicas fechadas e cercadas, gerando uma moção de repúdio até da tia do prefeito + diminuição da quantidade de viagens nos ônibus coletivos + obras que não satisfazem ao anseio popular (para que a construção daquele viaduto na Lagoinha?) + a desistência da procura por um transporte de qualidade e eficiente, implantando o BRT como paliativo e esquecendo de lado o metrô + medidas obreiras que contribuirão com as cheias do Arrudas e do Onça (a continuação do Boulevar Arrudas e a Linha Verde) = um bom "prefeito.

Parabéns, Lacerda! Conseguiu mais uma vez manter BH sem a expansão do Metrô, fazendo acordo com os empresários dos ônibus. BRT não vai aguentar a pressão, porque Belo Horizonte é bem maior que Curitiba.

Parabéns, Lacerda, por dobrar o preço do Restaurante Popular. Subsídio zero a quem tem fome.

Parabéns, Lacerda, por ter uma diretoria incompetente na Fundação Municipal de Cultura, fazendo com que o FIT fosse cancelado e, depois, des-cancelado.

Parabéns, Lacerda, por diminuir a verba para a educação e aumentar em oito vezes a verba para publicidade (de R$ 4 milhões a R$ 32 milhões). Propaganda é a alma do negócio, e a cidade faz parte dele.

Parabéns, Lacerda, por sortear bolsas de escolas particulares, mas não investir na educação básica. Tudo bem que a tarefa constitucional de um município é deste se preocupar até o nono ano do Ensino Fundamental. Mas veja o tamanho da cidade: será que haveria como o Estado de Minas Gerais aguentar toda a demanda do Ensino Médio? Faltou um pouquinho só de bom-senso. Só um pouquinho.

Márcio Lacerda, orgulho de Belo Horizonte. Só que não.

E vence o Lacerda...

Seguindo a tendência das pesquisas de intenção de voto, Lacerda conseguiu vencer as eleições para a prefeitura de Belo Horizonte com 59,12% dos votos válidos. A campanha milionária do candidato dito socialista conseguiu seduzir o eleitor nas últimas semanas. A imposição feita pela aliança pimentécio surtiu efeito. Vamos ter que aturar mais quatro anos de um governo que não respeita a diversidade de opiniões e que cerceia a liberdade de imprensa. Só espero que o Lacerda consiga ter a mesma eficiência tida pelos últimos governantes apoiados pelo PT.

Como dito anteriormente, a vitória da aliança pode representar uma futura coligação entre Aécio Neves e Pimentel nas eleições de 2010, com o petista sendo candidato a governador, e o tucano, a presidente. Um dos grandes perdedores nessas eleições foi o Patrus, que poderia viabilizar sua candidatura para governador com o apoio de um PMDB fortalecido.

Votos: 1.457.208
Votos válidos: 1.297.892
Votos nulos: 107.981
Votos brancos: 51.335
Márcio Lacerda (PT / PSB / PTB / PP / PR / PV / PMN / PSC / PSL / PTN / PTC / PRP): 767.33259,12 - 59,12%
Leonardo Quintão (PHS / PMDB): 530.56040,88 - 40,88%

Infelizmente a campanha que representa a elite financeira venceu. Não podemos culpar a população de BH, visto que as outras opções não eram satisfatórias. Pelo menos a cidadão demonstrou a sua insatisfação ao colocar o Leonardo Quintão no segundo turno e ter votado expressivamente em branco e nulo no primeiro turno.

Provavelmente o presidente Lula não vai participar das eleições em BH.


Dificilmente o presidente Lula vai participar das eleições do segundo turno em BH. Visando manter o comando do governo nas mãos do PT após a sua gestão, o presidente vai manter neutralidade em diversas cidades onde existem disputas entre aliados.O seu apoio, a exemplo do que aconteceu em diversas cidades do nordeste, poderia ser decisivo nas eleições da nossa cidade.

Durante jantar com integrantes do PMDB nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não pretende participar de campanhas eleitorais em municípios onde candidatos da base aliada governista se enfrentam no segundo turno.

Lula sinalizou que vai acatar pedido da cúpula do PMDB para manter-se neutro nas disputas entre aliados, especialmente em Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS).

A Folha Online apurou que Lula não quer desgastar sua relação com o PMDB nos dois últimos anos de mandato. Além dos peemedebistas reunirem as maiores bancadas na Câmara e no Senado, Lula quer estreitar a relação com o PMDB já com vistas à disputa presidencial de 2010. O petista não descarta uma eventual chapa com o partido na corrida pelo Palácio do Planalto.

Em Belo Horizonte, a eleição coloca em palanques adversários os candidatos Márcio Lacerda (PSB) e Leonardo Quintão (PMDB). Lacerda tem apoio do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), além do PSB. Já Quintão foi lançado por Costa e tem apoio incondicional do PMDB.

O candidato peemedebista disse nesta quarta-feira que o presidente Lula prometeu manter-se neutro na disputa, uma vez que Lacerda integra um partido da base aliada do governo federal. Quintão vai tentar atrair o vice-presidente José Alencar (PR) para a sua campanha, assim como o PC do B e o PDT. (FOLHA)

Apoio do PC do B à candidatura do Quintão


Mesmo sendo um aliado histórico do PT, o PC do B, irá, provavelmente, apoiar o candidato Leonardo Quintão no segundo turno das eleições para prefeito de Belo Horizonte, é o que afirma a reportagem da Folha Online.

O diretório municipal do PC do B é unânime em declarar apoio a Leonardo Quintão (PMDB). Em votação, o placar foi de 22 a 0. Já a direção nacional quer ao menos uma neutralidade para não afetar as relações do chamado "bloquinho" no Congresso, que dá sustentação ao governo Lula.

"Há uma relação privilegiada com o PSB, que é um parceiro muito leal. Mas é preciso respeitar a dinâmica política local. A eleição acabou sendo polarizada com Marcio Lacerda. Mesmo a direção nacional entendeu isso. Por isso, não existe a possibilidade desse alinhamento", disse Jô Moraes, referindo-se aos ataques trocados com o candidato do governador Aécio Neves (PSDB) e do prefeito Fernando Pimentel (PT).

Nos bastidores do PC do B, a tendência é de apoio a Leonardo Quintão. A decisão deve ser anunciada hoje à tarde.

O PC do B também espera que o PRB do vice-presidente José Alencar apóie Quintão. Tanto o peemedebista quanto Lacerda estiveram com Alencar tentando o apoio dele, que, no entanto, deve ficar neutro.


Outro candidato que declarou apoio ao Quintão foi o Jorge Periquito, do PRTB. Ele conseguiu obter 4.769 votos e quer participar ativamente da campanha do peemedebista.

Uma grande lambança foi criada em BH pelo PT. Se o partido tivesse lançado um candidato próprio, com um histórico político de luta em favor das camadas populares e de honestidade, provavelmente teria vencido as eleições já no primeiro turno. Agora vamos ter que engolir um segundo turno entre um poste do Aécio Neves e um candidato populista, com um discurso carregado de sofismas e com algumas propostas claramente feitas para atrair o eleitor, que dificilmente serão cumpridas.

Sobre Márcio Lacerda, candidato da "Aliança" (parte 8)

É a minha última manifestação antes das eleições. Hei de me calar para que não haja interferência no "processo" "democrático". Porque, vocês sabem, o processo é lento...

Como considerações finais, depois de tanto post para evitar a eleição do Lacerda - haja vista que eu não estou sozinho nessa campanha -, fica a certeza de que haverá segundo turno. Eu creio nisso por dois motivos:

Primeiro: por mais que Aécio e Pimentel tenham apadrinhado o Márcio Lacerda, a cidade não conhece esse sujeito. E, como vocês bem sabem, mineiro é um bicho deveras desconfiado... Eu sou mineiro, sei cumé.

Segundo: o percentual de indecisos, segundo a última pesquisa do DataFolha, é de 8% - sendo que o candidato do Pimentécio tem 45% e a soma dos outros candidatos é de 40%. Votos brancos ou nulos totalizam 7%.


É isso. E vamos às urnas. Sem votar no Márcio Lacerda, com certeza! Podem votar em quaisquer outros candidatos, mas nele não. Eu não creio que ele merece meu voto. Nem o seu, nem de ninguém!

Não deixe Beagá na merda. Não vote no Márcio Lacerda!

últimas notícias das eleições...


•Vanessa Portugal perdeu 40 segundos do tempo de sua propaganda de amanhã por ter atentado contra a honra e a moral do Márcio Lacerda, de acordo com o juiz Marcos Padula.

•O Juiz Marcos Padula também julgou um processo da Jô Moraes. Ele considerou improcedente o questionamento feito pela candidata acusando a aliança PT-PSDB de não respeitar o princípio da fidelidade partidária. O juiz ressaltou que "não consta que tenha ocorrido coligação entre o partido do representado e o partido do governador. Portanto, não houve infringência do representado [...], não havendo que se falar em desrespeito à fidelidade partidária."

O Ministério Público Federal propôs uma ação contra o Aécio Neves, Fernando Pimentel e Márcio Lacerda por abuso de poder, de autoridade e de poder econômico. A MPE pediu a suspensão imediata da propaganda eleitoral de Lacerda por meio de uma liminar. A Justiça eleitoral não acolheu o pedido e deu um prazo para que os políticos se defendam.

Eleições 2008 - BH


Pesquisa Ibope publicada hoje no jornal "O Estado de S. Paulo" mostra Márcio Lacerda (PSB) na liderança da disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, com 45% das intenções de voto. Lacerda é apoiado pelo governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), e pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT).

Em segundo está Leonardo Quintão (PMDB), com 20% das intenções de voto --ele tinha 11% no levantamento anterior. Com esse desempenho, Quintão superou Jô Moraes (PC do B), que tem 13%.

Sérgio Miranda (PDT) tem 3% das intenções de voto. Gustavo Valadares (DEM), Jorge Periquito (PRTB) e Vanessa Portugal (PSTU) aparecem com 1% cada. André (PT do B) e Pepê (PCO) não atingiram 1%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 com 1.106 moradores de Belo Horizonte. Foi registrada sob o número 38 - Protocolo nº 69.705/2008 na 26ª Zona Eleitoral.(Folha)


E os candidatos da oposição estão tentando...

São ataques como: "Reage BH, acabou o tempo dos coronéis e do voto de cabresto", dito pelo candidato do PDT, Sérgio Miranda. "Eu não tenho padrinho para falar por mim", repete Leonardo Quintão (PMDB) em sua propaganda.
"Aécio e Pimentel não são candidatos."


A deputada federal Jô Moraes diz: "Eu represento o outro lado dessas eleições, o lado do povo que não aceita arranjos pessoais e políticos para eleger um desconhecido". "Estamos em uma situação estranha de terceirização do voto.

Estamos em um momento em que duas lideranças, ao estilo da velha República, decidem indicar, escolher o candidato". "Querem roubar do cidadão de Belo Horizonte o direito de votar". (Jô Moraes)


Jô o questionou sobre pendências judiciais da extinta empresa dele, e Lacerda reagiu. "Ela me colocou uma enxurrada de acusações, baixou o nível aqui do debate", disse, chamando a rival de "leviana".
Jô respondeu. Disse que "perguntar não é baixar o nível" e que isso faz parte do debate. A candidata disse ainda que Lacerda não poderia "imaginar que vai ameaçar pisar no pescoço de alguém que possa fazer uma observação". Lacerda respondeu acusando aliados dos adversários de espalhar acusações apócrifas contra ele, motivo de ter dito na semana passada que pisaria no pescoço dessas pessoas. Mas hoje se desculpou pela frase. (Folha 1 e 2)

Vamos reagir BH! Não devemos aceitar esse candidato imposto de cima para baixo! Ainda há tempo para mudanças.

As eleições e o dinheiro.

Vivemos numa sociedade dita democrática, a qual, em tese, não existe desigualdades perante a lei. Pobres e ricos possuem os mesmos direitos. Direitos de votar, de possuir propriedade, de ir à escola, de ter moradia. Possuímos a defesa de nossa dignidade, honra, integridade física e etc. Nos é passado que a justiça é cega, ou seja, não tem olhos para a posição social em que a pessoa está inserida. Julga, de forma justa, cada caso, independente de quem está sendo julgado. Saindo desse conto de fadas e indo para o mundo real, vemos que quem detém os meios de produção está no comando. A política é feita para defender interesses de uma classe minoritária dominante. Quando se criam leis (como as trabalhistas, por exemplo) favoráveis à classe pobre, muitas das vezes, tais normas foram feitas com o intuito de acalmar uma parcela da população que é diariamente reprimida. Os capitalistas fazem concessões a fim de frearem a força revolucionária existente numa população que vive no limite.

Como não poderia ser diferente, as eleições de Belo Horizonte demonstram o poder do capital em nossa sociedade. O candidato Márcio Lacerda, que ironicamente é de um partido socialista, é o mais poderoso dos concorrentes ao cargo de prefeito de BH. Ele possui maciço apoio da elite belorizontina, além de possuir grande verba pessoal para gastar com sua campanha. Lacerda também possui apoio de dois expoentes da política do Estado, Aécio Neves (PSDB) e do Pimentel (PT). O que faz com que sua campanha seja alavancada ainda mais.


Uma pesquisa feita pelo Ibope e pela Datafolha mostra o poder do tempo na televisão (e, implicitamente, do dinheiro) numa campanha política. Confira:



Se repararem bem, verão que partidos como PT, PSDB, DEM, PMDB, PSB, são os que estão liderando essa lista. Tais partidos são os mais ricos do país e os que recebem mais investimento de empresários. Esse fato é uma das comprovações que nossas eleições são movidas pelo dinheiro e que nossa democracia não passa de uma ditadura do capital.

Enquanto isso, a Jô Moraes...


O candidato Márcio Lacerda (PSB) se mantém na liderança pela disputa da Prefeitura de Belo Horizonte, informa pesquisa Datafolha divulgada hoje pela Globo. Lacerda, que tem o apoio do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) e do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), aparece com 41% das intenções de voto.


Leonardo Quintão (PMDB) aparece em seguida, com 17% das intenções de voto. Com isso ficou tecnicamente empatado com Jô Moraes (PC do B), com 12%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos.


Na comparação com a pesquisa anterior --realizada nos dias 4 e 5 de setembro--, Lacerda oscilou um ponto para baixo: ele tinha 42%. Quintão subiu cinco pontos --aparecia com 12% das preferências. E Jô oscilou negativamente um ponto --tinha 13%.


Sérgio Miranda (PDT) oscilou um ponto para baixo, de 4% para 3%. Gustavo Valadares (DEM) também, passando de 3% para 2%.


Os candidatos Vanessa Portugal (PSTU), André (PT do B) e Jorge Periquito (PRTB) têm 1% cada. Pepê (PCO) não atingiu 1%.


A pesquisa foi feita entre ontem e hoje e ouviu 861 eleitores. A pesquisa foi registrada no TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral) de Minas sob número 67175/2008. (Folha)


Em constante queda nas pesquisas para a Prefeitura de Belo Horizonte, Jô Moraes, candidata do partido comunista, está levando mensagens do vice-presidente José de Alencar para a sua campanha na TV e no rádio, visando conseguir ir para o segundo turno nas eleições. Ela anda afirmando que a verdadeira união por BH é a sua aliança com o governo federal.


Outra medida feita pela Jô Moraes para barrar o crescimento de Lacerda nas pesquisas é dissociar a imagem do candidato ao do governador Aécio Neves. A coligação “BH é Você” já entrou com dois recurso especiais no TSE pedindo a proibição da participação do governador do Estado na propaganda eleitoral do candidato do PSB.


Por 5 votos a 1, a Corte do TRE de Minas Gerais decidiu na última sexta-feira manter o governador nos programas da propaganda eleitoral no rádio e TV de Lacerda. Essa foi a primeira decisão da Corte sobre o assunto. Até então só havia decisões, também favoráveis ao governador, da primeira instância.


O Ministério Público Eleitoral era contra a presença de Aécio nos programas, argumentando principalmente que, embora o PSDB não participe da eleição para prefeito (majoritária), participa da proporcional (vereador), sendo adversário do PT e do PSB. (Folha)


A campanha da Jô Moraes está se mostrando totalmente equivocada ao aplicar tais medidas. Como associar sua campanha ao governo Federal, se o próprio PT e o presidente Lula demostraram apoio ao candidato da situação? Não tem lógica trazer José de Alencar para as propagandas políticas, uma vez que a aliança dele com o Lula representou um divisor de águas na política petista. O PT passou a se afastar da esquerda quando firmou um acordo para lançar Alencar como vice-presidente. Porque insistir em retirar o governador do Estado da propaganda do Lacerda, já que tal situação representa uma vergonha nacional?

Sobre Márcio Lacerda, candidato da "Aliança"


Eu tenho que falar daquilo que eu fiquei sabendo a respeito de Márcio Lacerda, candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (MG) pela coligação Aliança por BH (PT-PSB e, informalmente, Aécio e PSDB). Não deixe de clicar nos links abaixo!

Acho que todo mundo já sabe que o Márcio Lacerda era um dos envolvidos no esquema do Mensalão (leia na Folha Online sobre o fato em si, e no UOL sobre a ausência deles nos jornais no período pré-eleitoral; aqui, o site do relatório parcial da CPI dos Correios). O que eu (pelo menos) sempre quis saber é como o referido candidato conseguiu formar o seu patrimônio declarado de R$ 55 milhões.

A matéria abaixo foi publicada no Novo Jornal (leia sobre a publicação no Observatório da Imprensa). Curiosamente, dois dias depois, o Ministério Público, (boatos dizem que por "solicitação" de Aécio Neves) conseguiu tirar o site do ar (leia aqui e aqui sobre o referido embate).
Acho que vale a pena ler e REPASSAR A TODOS! E se Márcio Lacerda tem a TV, nós temos a internet!


QUEM É MÁRCIO LACERDA?

Com a aprovação de seu nome como candidato do PSB, em aliança com o PT, para a sucessão municipal em Belo Horizonte, começa a vir à tona denúncia envolvendo o atual secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marcio Lacerda (PSB).

Segundo uma das denúncias, o crescimento patrimonial de Marcio Lacerda ocorreu quando o mesmo comandava as empresas de telecomunicações Construtel e Batik, de sua propriedade, nos anos 80 e 90.

Neste período, seu principal contato era Roberto Lamoglia, que esteve na direção da Telemig, posteriormente, na da Telebrás.

À época, a Telemig esteve entregue a Saulo Coelho.

A Polícia Federal abriu, no período, inquéritos para apurar irregularidades que envolvia diversos personagens do PSDB e outros que migraram para o PTB.

A Construtel chegou a faturar em 1998 US$ 255 milhões. Com a privatização das empresas do setor de telefonia, os negócios de Marcio Lacerda começaram a cair.

Os lucros despencaram abruptamente. Em 2004, o faturamento da Construtel foi de R$ 2,4 milhões. Logo depois, ele vendeu a Batik e desativou a Construtel.

A correspondência encaminhada ao Novojornal, acompanhada de documentação, comprova o superfaturamento no fornecimento das centrais telefônicas de suas empresas à Telemig e à Telebrás, demonstrando ainda que Marcio Lacerda dividia parte dos "lucros" com o então diretor das estatais, Roberto Lamoglia.

A documentação é extensa e envolve outros políticos e ex-políticos mineiros do PSDB, PTB e PP. As informações são tão graves que antes de divulgar o nome dos envolvidos Novojornal decidiu por solicitar pareceres e certidões.

O esquema montado por Marcio Lacerda chegou, inclusive, a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União e por entidades representativas dos setores patronal e sindical.

Subscritores da denúncia, à época, e atuais integrantes do grupo que encaminhou a documentação para o Novojornal alegam que o fazem na defesa do patrimônio público, acrescentando: "Lacerda, naquela época, não ocupava nenhum cargo público. No entanto, conseguiu se enriquecer fazendo negociatas com empresas públicas. Imaginem este senhor no cargo de prefeito de Belo Horizonte! Não vai sobrar para ninguém."

Doações

Preferido do governador tucano de Minas Gerais e do prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT), para ser candidato da pretendida aliança eleitoral PSDB-PT na capital mineira, Marcio Lacerda doou para campanhas eleitorais o valor de R$ 1,15 milhão em 2002.

As doações foram feitas em nome de Marcio Lacerda (R$ 750 mil) e da Construtel Projetos e Construções (R$ 400 mil).

Em 2002, o generoso Marcio Lacerda doou a Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PPS, a quantia de R$ 950 mil – 82% do total arrecadado.

Não por outro motivo, ele foi escolhido por Ciro para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional.

O segundo maior beneficiado, com R$ 100 mil, foi o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), candidato a deputado federal naquela ocasião.

Também receberam doações os candidatos a deputado federal pelo PPS-MG, Juarez Amorim, atual diretor da Copasa, e Ronaldo Gontijo, R$ 20 mil cada um, além de Sérgio Miranda, R$ 10 mil.

O candidato a deputado estadual pelo PT-MT Gilney Amorim Viana recebeu R$ 50 mil.

Mensaleiro

Em 2005, Lacerda deixou o Ministério da Integração Nacional após seu nome aparecer como suposto beneficiário de R$ 457 mil do esquema do mensalão.

De acordo com o publicitário Marcos Valério, o dinheiro teria sido pago em duas parcelas, em 2003.

Na ocasião, o então secretário-executivo da Integração Nacional confirmou três encontros com o publicitário.

Valério registra um primeiro pagamento a Lacerda, no valor de R$ 300 mil, em 16 de abril de 2003. O segundo pagamento, de R$ 157 mil, teria sido feito dois meses depois, em 17 de junho.

Em abril de 2007, Lacerda aceitou o convite do governador mineiro para ser secretário. Cinco meses depois, ele foi filiado ao PSB pelo tucano, que já pensava em um nome de um partido neutro para uma aliança PSDB-PT.

O deputado federal e presidenciável Ciro Gomes (PSB-CE) é um dos que trabalha pela aliança.

Q.I. - de Quem Indica

"Dedaço" em Belo Horizonte, critica ministro dos Esportes


Foto Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 11/07/2008
fonte: Blog das Eleições do Portal UAI


Em crítica ao processo eleitoral em Belo Horizonte, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirma a este blog [Blog das Eleições do Portal UAI]: "A escolha do candidato da aliança, Márcio Lacerda (PSB), se assemelha à tradição autoritária mexicana do dedaço".

A referência foi feita ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), que durante 70 anos, delegava ao presidente da República a indicação "no dedo" do candidato da legenda que "concorreria" às eleições. Uma vez escolhido, não havia mais discussão dentro do PRI. O novo presidente estava praticamente nomeado já que a "competição" entre os demais candidatos era simbólica.

A prática foi rompida com Ernesto Zedillo, presidente do PRI como os outros nove que o antecederam a partir de 1929. Zedillo introduziu em 1979 eleições primárias para a indicação do candidato do partido. A experiência não terminou bem para o PRI nem para a "ditadura perfeita", nos termos de Mario Vargas Llosa, já que, em 2000 o candidato da oposição Vicente Fox saiu- se vitorioso nas urnas.

"É uma pena que o eleitor de Belo Horizonte tenha sido tratado como um curral de um rincão esquecido do Brasil", reclama. Orlando Silva está empenhado na candidatura de Jô Moraes (PCdoB). "Ela é a prioridade de nosso partido", diz ele, também dos quadros do PCdoB.

Dúvida cruel


Lula diz que vai participar de comícios de candidatos do PT


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (2), que vai participar da campanha de candidatos do PT para as eleições municipais de outubro. Lula fez as declarações durante a posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, mas disse que não estava ali "fazendo ato político".


A dúvida que fica é se o senhor presidente vai subir no palanque com a Jô Moraes, candidata do PC do B, aliada histórica do Lula e que está sendo apoiada pela “ala de esquerda” do PT, ou se vai prestigiar seu antigo secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Márcio Lacerda, que é apoiado pela aliança histórica do PT e PSDB, legitimada pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Pimentel.

Não sei se devemos esperar coerência por parte do Lula, uma vez que já deixou de lado o seu discurso sindicalista e está defendendo uma política mais próxima do neo-liberalismo. O Lula dos anos 80, sem dúvida alguma, iria levantar a bandeira do PC do B em Belo Horizonte, porém, o Lula em sua versão capitalista, provavelmente se sentirá melhor defendendo a candidatura do Lacerda. A minha aposta é que o Lula irá utilizar a sua máscara de conciliador, tentado agradar tanto aos petistas mais socialistas quanto aos mais liberais.


Cavalos no páreo

(postagem original em 22/07)

Eis que retorno depois de uma semana de folga merecida. E nem bem chego e já fico sabendo da seguinte pedreira:

De acordo com pesquisa contratada pela Rede Globo/O Estado de São Paulo, se as eleições fossem hoje,

"a candidata do PC do B, Jô Moraes, teria 17% das intenções de voto. Leonardo Quintão ficaria com 14%. O candidato Márcio Lacerda, do PSB, 8%. Vanessa, do PSTU, 4%. Sérgio Miranda, do PDT, 3%. Gustavo Valadares, do DEM, 2%. André, do PT do B, 1%. Os votos brancos e nulos somariam 19%. E 30% não sabem ou não opinaram". (Tá aqui a fonte.)

Duas coisas são significativas nessa pesquisa e nesse bafafá todo.

Primeira: o fato de o nome de Márcio Lacerda (PSB) não ser famoso, conhecido tampouco falado, leva a crer que ninguém saiba da sua existência enquanto candidato. O que carrega os votos para a Jô (PC do B) e para o Quintão (PMDB), que têm muito mais visibildade.

Segunda: a quantidade de indecisos é ENORME! Trinta por cento ainda não sabem em quem vão votar. Isso é muita merda pra pouco ventilador - isso pode mudar completamente o rumo das eleições. Isso pode até ser favorável ao Lacerda, mas não por enquanto. Enquanto ele for desconhecido, a Jô e o Quintão têm o apoio de quem os conhece - e é no mínimo justo isso, já que, segundo uma professora da Ciência Política da UFMG, a política não pode ser feita apenas pelo Q.I. (Quem Indica), mas também pelo próprio passado político do político. Isso é certo - afinal de contas, alguém tão leigo quanto eu já ouviu falar desse moço?

As propagandas na tevê ainda não começaram. E muita água tem para rolar até outubro.

Em tempo: uma notícia que pode ser interessante.


Morte do ex-prefeito Célio de Castro causa repercussão entre candidatos em BH


A morte do ex-prefeito de Belo Horizonte Célio de Castro, ocorrida na manhã deste domingo (20), causou comoção no cenário político e repercutiu entre os candidatos à prefeitura da capital mineira. Célio de Castro faleceu em decorrência de parada cardíaca.

O ex-secretario de Estado Marcio Lacerda (PSB) confirmou neste domingo a suspensão da campanha de rua por três dias em decorrência da morte do ex-prefeito. Em evento recente de lançamento da chapa de Lacerda e do deputado Roberto Carvalho (PT) para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte, Célio de Castro havia sido lembrado.


Em discurso, o deputado Roberto Carvalho, candidato a vice na chapa de Lacerda, leu carta atribuída a Célio de Castro na qual o ex-prefeito condicionara seu apoio à candidatura do socialista e do petista à prefeitura de Belo Horizonte. A candidatura oficializa a união entre petistas e tucanos na capital mineira.

A candidata pelo PC do B à prefeitura da capital mineira, a deputada federal Jô Moraes, pelo mesmo motivo, cancelou suas atividades de campanha neste domingo (20), e, em nota, se solidarizou com a família de Castro e com os belo-horizontinos que admiravam o ex-prefeito.



Observe que:
de um lado do ringue, Célio de Castro apoiou a coligadura Lacerda-Carvalho sob a bênção do Pimentécio (PT+PSDB); do outro lado, Patrus Ananias, que é contra a aliança acima. Dois pesos-pesados... É...Vai voar tripa para tudo que é lado.

Peguem suas máscaras, a merda vai feder!

UPDATE:

1. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada hoje, 25 de julho, na FSP, Jô está com 20%; Quintão, com 9%. Lacerda e Vanessa Portugal (do PSTU) empatados com 6%. Sérgio Miranda com 5% e Gustavo "filho do Ziza" Valadares, com 4%.

2. Uma fala do Dom Walmor de Oliveira Azevedo, arcebispo metropolitano de BH, que vem a calhar:

"Uma eleição não pode ser vitoriosa simplesmente pela força dos conchavos políticos, ou mesmo pelas alianças partidárias. Menos ainda, um candidato eleito só porque apadrinhado".
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