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Galeano lamenta que fatos de Cuba sejam manipuladas por inimigos

O escritor e jornalista uruguaio, Eduardo Galeano, alertou, nesta quarta-feira (10), que "contra Cuba é aplicada uma enorme lupa, que amplia tudo o que ali ocorre, sempre que convém aos interesses dos inimigos, chamando a atenção para o que se passa na revolução, enquanto a lupa se distrai e não consegue ver outras coisas importantes que a mídia não informa".

Galeano, que participou do seminário internacional "Direitos humanos, mulher e fronteira: o feminicídio da Cidade Juarez", organizado pela Universidad Internacional de Andaluzía (UNIA) em Sevilha, deu estas declarações em uma coletiva de imprensa após uma pergunta sobre o preso cubano Orlando Zapata, que morreu após uma greve de fome.

Neste sentido, o escritor disse que "respeita a decisão de alguém que é capaz de fazer greve de fome e morrer por suas crenças, ainda que não seja algo digno de aplausos". Ao mesmo tempo, ele disse que o que aconteceu com Zapata e ocorre agora com o jornalista Guillermo Fariñas (também em greve de fome) são coisas "importantes e infelizes".

No entanto, Galeano, lamentou que "a mídia não tenha registrado, nas tantas páginas que dedicou ao terremoto no Haiti, que Cuba foi o país que mais enviou médicos ao local (mil), e que os médicos haitianos receberam sua formação no país cubano de forma gratuita".

Assim, acrescentou que, "enquanto Cuba manda médicos, os Estados Unidos enviaram soldados, o que implica uma concepção das relações internacionais diametralmente oposta."

Ele também assegurou que "Cuba continua a ser um país exemplar na sua capacidade de solidariedade e em sua dignidade nacional". Galeano afirmou, no entanto, que não aplaude tudo o que a ilha faz, "pois o amigo de verdade é aquele que critica na frente e elogia pelas costas".

Além disso, o autor de "Memória do fogo" afirmou que "a discriminação neste mundo contra as mulheres continua e é muito grave, porque, embora tenham ganho algumas batalhas, ainda há discriminação marcada pelas tradições machistas, elitistas ou militaristas, embora exista quem pense que o problema está resolvido".

O escritor disse que "não pretende demonstrar que as mulheres são melhores que os homens, ou os negros que brancos, ou os índios que os conquistadores, mas, sim, exigir direitos iguais, a fim de mostrar o que somos, isto é, metade lixo, metade maravilha".

A este respeito, disse que "continua a acreditar que o fato de Barack Obama ter sido eleito presidente dos Estados Unidos é positivo, porque se trata de reivindicar a igualdade de direitos em um país que tem algumas contradições do racismo tão frequentes".

Ao mesmo tempo, Galeano disse que não acredita que o presidente teve tempo de ler a cópia de "As Veias Abertas da América Latina" que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lhe deu de presente, pois "Obama é um homem prisioneiro do poder e isso não deixa tempo para ler ", disse, embora tenha confessado que "teria recomendado outro livro mais 'palatável'".

Ele também lamentou que "Obama não aproveitou a entrega do Nobel da Paz para purificar a tradição norte-americana nesse prêmio - após tê-lo recebido Wilson, um fervoroso admirador da Ku Klux Klan, e Roosevelt -, elogiando a guerra em seu discurso."

Com relação à crise, o jornalista uruguaio disse que a situação atual confirma que o capitalismo "é um sistema regido por grandes empresas, transformando o mundo em um cassino onde ganha o que melhor vence". Nesse sentido, advertiu que uma conseqüência dessa crise é "a ressurreição do racismo, pois o elevado número de desempregados em países como Espanha, Itália e outros países do norte do mundo resgatou manifestações de racismo que se acreditavam enterradas."

Fonte: Vermelho

Mais uma do Obama.

O Escritório de Interesses Cubanos em Washington assegurou que o governo de Cuba coopera com a luta internacional contra o terrorismo e rejeitou sua inclusão pelos Estados Unidos na lista de países que incentivam esse tipo de crime.

Em declarações à agência de notícias Efe, o porta-voz do Escritório de Interesses Cubanos em Washington, Alberto González, se mostrou consternado com a inclusão de Cuba na lista negra do Departamento de Estado americano e assegurou que seu país "cumpriu, cumpre e cumprirá com as medidas de segurança reconhecidas internacionalmente para estes casos".

(...)

Após o fracassado atentado contra um voo que pousaria em Detroit no último dia do Natal, os EUA extremaram a revista de passageiros estrangeiros, em particular os de Cuba, Irã, Sudão e Síria, países que acusa de incentivar o terrorismo.

Também passarão por revistas mais intensas nos aeroportos americanos os passageiros de "países de interesse", cuja lista inclui Afeganistão, Argélia, Iraque, Líbano, Líbia, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Somália e Iêmen.


Oh país que adora fazer lista!

Anteriormente, no governo Bush, os países eram taxados de integrantes do eixo do mal ou eixo do bem. Os países que se comportavam e não se opunham aos interesses americanos eram considerados bons meninos, já os outros, que ameaçavam a política externa americana, eram rotulados de malvados. Estes abrigavam terroristas e difundiam seu veneno pelo mundo, já aqueles, eram os defensores dos direitos humanos.

O bom menino, o nobre Obama, antes das eleições, prometeu que iria acabar com essa lista, priorizando o diálogo em detrimento à discriminação. Eis que acaba a eleição e a política internacional agressiva tão característica do país volta. O presidente que outrora era defensor da diplomacia com Cuba, Venezuela, Irã, agora se mostra bastante agressivo com tais países. Só para exemplificar, ele é um dos que lideram o movimento favorável à aplicação de mais sanções econômicas para o Irã.

A notícia supra, veiculada pela Folha de S. Paulo, mostra que as famosas listas não acabaram. Agora o tal eixo do mal mudou de nome: chama-se lista de países que incentivam o terrorismo. Nada melhor do que colocar a indigesta Cuba como país membro.

Unicef confirma que Cuba tem 0% de desnutrição infantil


Como já debatido em diversos meios de comunicação, a imprensa majoritária é bastante tendenciosa e defende os interesses dos grandes grupos financeiros. Talvez por isso se nega a divulgar de forma crítica e séria a situação cubana. O país vive graves problemas de infra-estrutura devido ao embargo econômico, e, mesmo assim, ainda consegue obter um bom destaque no desenvolvimento social e tecnológico.

De acordo com um documento divulgado pela UNICEF, o índice de desnutrição infantil em Cuba é de 0%. Existem 146 milhões de crianças menores de cinco anos abaixo do peso no mundo, e, em Cuba, tal problema foi erradicado. O país é o único na America latina que conseguiu eliminar a desnutrição infantil. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) também constatou que o país é o que mais avançou na luta contra a desnutrição na região.

De acordo com o documento, as porcentagens de crianças abaixo do peso são de 28% na África Subsaariana, 17% no Oriente Médio e África do Norte, 15% na Ásia Oriental e no Pacífico, e 7% na América Latina e no Caribe. A lista fica completa com a Europa Central e do Leste, com 5%, e outros países em desenvolvimento, com 27%. (Adital)

Para atingir tal patamar, a ilha caribenha garante uma cesta básica aos cidadãos para garantir os níveis básicos de nutrição. O governo mantém boa vigilância sobre o sustento dos jovens e faz constantes ajustes econômicos para tentar atenuar o atual déficit alimentar na população em geral.

O tema desnutrição cobra grande importância na campanha da ONU para conseguir em 2015 as Metas de Desenvolvimento do Milênio, adotadas na Cúpula de chefes de Estado e de Governo celebrada em 2000, e que têm entre seus objetivos eliminar a pobreza extrema e a fome para essa data. (Adital)

Fonte: Adital

Brasil e Cuba terão empresa para produzir medicamentos de ponta

Se engana quem diz que Cuba só produz a monocultura açucareira. Apesar da falta de recursos existente na ilha, o alto investimento na educação gerou grandes frutos para o país. Os índices sociais da região se comparam a de países de primeiro mundo e superam os dos EUA em muitos quesitos. A cada ano que passa o governo está conseguindo ampliar a pauta de exportação e está modernizando o sistema político e econômico.

Infelizmente a mídia predominante tenta esconder as vitórias cubanas e deturpar os acontecimentos políticos locais. O país, mesmo sofrendo com o cruel embargo econômico imposto, ainda consegue sobreviver e se destacar em diversos aspectos.

De acordo com o Portal Vermelho, Brasil e Cuba irão firmar uma acordo para formação de uma empresa destinada a desenvolver medicamentos de ponta, com alta eficácia e inovadores. O laboratório brasileiro EMS irá se juntar ao cubano Heber Biotec para desenvolver tais medicamentos.

A empresa a ser constituída terá sede no Brasil. Pelo acordo, a Heber Biotec fornecerá produtos, tecnologia e patentes desenvolvidos pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba, enquanto a EMS agregará sua tecnologia de processo produtivo, capacidade de criação de infraestrutura, logística e distribuição global de medicamentos. (Portal Vermelho)

Zamba del Che

Homenagem ao revolucionário Che Guevara. Música do Victor Jara.

Democracia cubana

Não é de hoje que a imprensa neoliberal tenta denegrir a imagem do governo socialista cubano. Um governo que está tomando conta do país desde a revolução implantada com a derrubada do ditador, e fantoche americano, Fulgêncio Batista, em 1959. Antes de o revolucionário Fidel Castro assumir o poder, o país era utilizado pelos americanos como um parque de diversões. Eles iam à ilha para se divertirem nos cassinos e nos bordeis. Fidel e Che Guevara conseguiram maciço apoio da população carente para derrubar um governo apoiado pelos imperialistas. Um governo que se preocupava em garantir a diversão de burgueses americanos, que utilizava-se da violência para garantir a chamada “paz social” e da exploração da classe pobre, foi substituído por um governo preocupado em acabar com as mazelas sociais, diminuir as desigualdades geradas por uma sociedade de consumo e trazer bem-estar para toda a população, sem discriminações.

A política cubana, taxada como ditadura pelos meios de comunicação dominantes, deve ser analisada com mais responsabilidade. Ao meu ver, ele está mais próxima de uma democracia do que de uma ditadura. A liberdade que é pregada em Cuba é diferente da liberdade burguesa. É uma liberdade conhecida como liberdade positiva. De acordo com Norberto Bobbio, essa liberdade é a que possibilita ao cidadão “orientar seu próprio querer no sentido de uma finalidade, de tomar decisão, sem ser determinado pelo querer dos outros". O sujeito deve ter o direito de participar nas escolhas e decisões coletivas, participar e contribuir no exercício da autoridade que o vincula à sociedade. O Estado dever ser o maior garantidor de tal liberdade. Pensando por meio desse conceito, podemos perceber um grande esforço por parte de Cuba para garantir o direito à liberdade positiva. O governo tenta acabar com as classes sociais, pois, só assim, poderá possibilitar uma igualdade de condições no que tange à participação política.


Como poucos sabem, em Cuba existe eleições. E as eleições não são dominadas por grandes grupos financeiros. Os políticos não são eleitos porque possuem dinheiro para fazerem propagandas políticas exaltando suas imagens. São eleitos os que possuem prestígio em suas comunidades. São escolhidos por meio de assembléias públicas. Não existe propaganda política. São afixadas, nos colégios eleitorais, as listas dos políticos com as respectivas biografias e fotos. Tais cartazes não possuem promessas políticas, e sim, o que cada cidadão fez para contribuir para a região, o seu grau de instrução e prestígio. Os políticos não recebem remuneração para exercerem os cargos. Eles devem cumprir seus mandatos não para ganharem dinheiro, mas para garantirem suas convicções políticas. Não se exige que o candidato seja socialista ou católico, como é muito difundido pela imprensa neoliberal. A votação é voluntária, livre e secreta. E, normalmente, mais de 90% dos eleitores participam do processo. As pessoas se vêem verdadeiramente representadas pelos candidatos.


Uma curiosidade: 43,16 por cento dos 614 deputados ao Parlamento são mulheres. Por isso, Cuba é o terceiro país que possui a maior participação feminina parlamentar.