Comissão da PBH estudará questão da Praça da Estação
E mais uma Praia da Estação aconteceu no fim de semana. E, de tanto água mole de caminhão-pipa bater em pedra dura de concreto, parece que a Prefeitura de Belo Horizonte (@pbhonline - vamos seguir de perto!) está começando a rever o decreto.
Pois bem: quando você lê uma coisa dessas, já pensa "Ah, a Prefeitura vai ouvir a população". NOT! Leia:
DECRETO Nº 13.863 DE 29 DE JANEIRO DE 2010
Institui a Comissão Especial de Regulamentação de Eventos na Praça da Estação e dá outras providências.
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições, em especial as que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica do Município e considerando:
- a publicação do Decreto n° 13.798, de 09 de dezembro de 2009, que suspendeu a autorização para a realização de eventos na Praça da Estação e a necessidade da utilização adequada do espaço público;
- a necessidade de garantir a segurança pública para quem transita naquela região da cidade;
- a necessidade da preservação do patrimônio arquitetônico e cultural do Município e da qualidade do meio-ambiente no entorno da Praça da Estação e da manutenção da emissão de ruídos dentro de limites definidos pela legislação vigente,
DECRETA:
Art. 1º - Fica instituída a Comissão Especial de Regulamentação de Eventos na Praça da Estação, com a finalidade de definir regras especiais para a utilização desse espaço público para a realização de eventos, observado o disposto na Lei n° 9.063 , de 17 de janeiro de 2005, e no Decreto n° 13.792 , de 02 de dezembro de 2009.
Art. 2º - À Comissão Especial de Regulamentação de Eventos na Praça da Estação compete:
I - consultar os órgãos técnicos pertinentes, para subsidiar as propostas para a criação de condições adequadas de uso do espaço público;
II – realizar estudos técnicos e avaliar os impactos da realização de eventos na Praça da Estação;
III - realizar debates, audiências e consultas públicas sobre a utilização da Praça da Estação para a realização de eventos;
IV – propor instrumentos que viabilizem a realização de eventos na Praça da Estação, capazes de garantir a segurança, a limpeza e a proteção do patrimônio público;
V - definir regras especiais, que resguardem o interesse público, para a utilização da Praça da Estação como espaço para a realização de eventos.
Art. 3º - A Comissão Especial de Regulamentação de Eventos na Praça da Estação será composta pelos seguintes membros designados pelo Prefeito:
I – 1 (um) representante da Secretaria de Administração Regional Municipal Centro-Sul, que a presidirá;
II – 1 (um) representante da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S.A. - BELOTUR;
III - 1 (um) representante da Assessoria de Comunicação Social;
IV - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Governo;
V - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
VI - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial;
VII - 1 (um) representante da Procuradoria Geral do Município;
VIII - 1 (um) representante da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana;
IX - 1 (um) representante da Secretaria Municipal Adjunta de Esportes;
X - 1 (um) representante da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania;
XI - 1 (um) representante da Fundação Municipal de Cultura;
XII - 1 (um) representante da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. – BHTRANS.
Art. 4º - Caberá à Comissão Especial de Regulamentação de Eventos na Praça da Estação, no prazo de 90 (noventa) dias, realizar os estudos técnicos necessários, bem como promover os debates, audiências e consultas públicas sobre o assunto, a fim de estabelecer as regras de utilização da Praça da Estação para a realização de eventos.
Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Belo Horizonte, 29 de janeiro de 2010
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
Link: http://portal6.pbh.gov.br/dom/iniciaEdicao.do?method=DetalheArtigo&pk=1022906
Terceiro dia na Praia da estação
Marina Silva como terceira via?!
Patrus Ananias diz ser candidato ao governo de Minas Gerais
"Quero governar Minas Gerais, me sinto preparado para isso, depois de seis anos no ministério. Gostaria de ser governador do meu Estado, mas tenho que ter o apoio do meu partido, resgatar os nossos parceiros, forças políticas e sociais", disse durante entrevista ao programa 3 a 1, da "TV Brasil".

Essa disputa promete...
Oposição entra com nova representação contra Dilma e Lula por propaganda antecipada

Hugo Neves. Ou Aécio Chávez.
Se vocês, estimados leitores, estão preocupados com a situação da Venezuela - de uma poda explícita às críticas do governo Chávez -, dá um minutão e olha esse post aqui.
Seu nome é Aécio Neves. Sua função é Governador do Estado (ou Capitania, depende...) de Minas Gerais. Sua principal qualidade: conseguir uma bela, boa e límpida imagem de si mesmo, desde que ascendeu ao governo, em 2003. E, de certa forma, é uma pessoa competente. Seu principal defeito: calar a boca da imprensa mineira para conseguir essa imagem de bom-moço.
O que há de semelhante entre Hugo Chávez e Aécio Neves? Uma coisa: o desejo de esconderem as críticas que lhes assombram a aura.
Para o lado de Chávez, a bomba vem estourando há mais tempo. Isso não são indícios de má governança, mas de um desejo puro e simples: calar os críticos. E, como é o Chávez, notícias acerca disso espalham-se feito rastro de pólvora. Vejam essa manchete:
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou ontem o fechamento da Rádio Caracas Televisão (RCTV) e de outros canais a cabo na Venezuela. O presidente da organização, Alejandro Aguirre, questionou a "intolerância" do governo de Hugo Chávez com a liberdade de imprensa no país. "A SIP continuará criticando e condenando as ações de um governo que há muitos anos está se apoiando em leis intolerantes para atacar a liberdade de imprensa e fechar meios de comunicação independentes", disse. Os Estados Unidos também manifestaram preocupação com o fechamento dos canais. (Fonte: Estadão)
Sim, o Chávez fechou mais tevês pela Venezuela. Uma atitude abominável, diria eu. Até porque as críticas servem para o crescimento pessoal e profissional, certo? Bom, não é isso que vejo que o Chávez vê. Pode até ser que o fechamento teve motivos aparentemente razoáveis: a ocorrência da injúria, da calúnia e da difamação ao presidente venezuelano nos canais supracitados.
Isso justificaria o fechamento cru de uma emissora? No Brasil não, até porque no nosso país a gente sempre dá um... "jeitinho". E aqui, pelas montanhas mineiras, o que mais se tem é jeito. Para tudo, para todos.
Aqui, Aécio é ídolo. É rei. É lindo. É gato. É pop. É tudo, menos condenscendente com críticas.
Lembram-se que o Mineirão há alguns anos sediou um Brasil e Argentina? Jorge Kajuru, na época, trabalhava para a TV Bandeirantes e veio cobrir o "evento". Pois bem: após fazer uma severa (porém deveras verdadeira) crítica ao governador Aécio Neves, em 2 de junho de 2004, ao vivo, o cabra foi sumariamente retirado do ar. (Se não se lembra, clique aqui e leia. É bom que você fique sabendo disso.) Em seguida, foi demitido. Sumariamente, sem quaisquer direitos de resposta.
Em seguida, outro episódio:
Em setembro de 2003, o editor de economia do Estado de Minas, Ugo Braga – também profissional com longa trajetória no jornalismo – publicou uma minúscula nota que informava que a popularidade de Aécio, naquele momento, era a terceira pior entre os governadores do país e só ganhava dos de Sergipe e de Roraima. Também depois de pressão do governo do estado, foi chamado por seu superior e convidado a aceitar ser realocado. Aceitou, mas logo depois foi convocado a uma segunda reunião e informado que nem mesmo a solução da realocação era mais possível, pois “a pressão era muito forte.” Ugo Braga foi demitido do Estado de Minas ali mesmo.
(...)
Em todos esses casos, as vítimas testemunharam que seus veículos de comunicação sofreram intensa pressão do governo do estado, especialmente na pessoa da capanga-mor Andréia Neves [irmã de Aécio]. Também testemunharam que depois de suas demissões ninguém em Minas Gerais aceitava dar-lhes emprego, nem mesmo, como disse um deles, de “jornalista de sindicato do interior.” (Fonte)
Não posso me esquecer do caso do professor Massote. Toda a vida, desde quando o neto do Tancredo era deputado, Massote o criticava. Fernando Massote foi demitido por escrever um artigo no Estrago Estado de Minas por dizer coisas que desagradavam o já governador, sabe? Não pode falar mal, tem sempre que apoiar quem tá no turno. E isso, o Estrago Estado de Minas sabe fazer bem. Vejam o caso, clicando aqui.
E aí, o que é pior? Fechar uma TV por criticar o seu governo ou aplicar um cala-a-boca subvencionado pelas excessivas propagandas do governo? Sério que um tá mais certo que o outro?
Bom, pelo menos ficamos sabendo das mazelas do Chávez.
Dá um minutão e pensa aí.
Praia da estação - o retorno.
Praia da estação - algumas ideias
- decreto é um ato administrativo de competência do chefe do executivo, e não do poder legislativo;
- nossa liberdade de expressão não foi tolhida, o que aconteceu foi a proibição de eventos na praça e não de manifestações;
- ninguém foi proibido de circular no espaço público.
Praia da Estação - parte 2
And the life goes on, fellows...
Como vocês podem ver, estimados leitores, estamos a plenos vapores, contestando o decreto 13.798/2009, do "prefeito" Márcio Lacerda, proibindo eventos de qualquer natureza na Praça da Estação.
Alegação todos sabem: a depredação. Mas uma pergunta me veio à mente, depois de refletir as nossas ações: se a Prefeitura diz que a depredação é o motivo do decreto porque as empresas que fazem show lá não respeitam o limite de pessoas, então... por que não multar essas empresas que estão indo contra o acordo com a Prefeitura, em vez de proibir os eventos? Isso que não dá pra engolir, Zagallo...
E fiquem espertos: sábado agora tem mais Praia da Estação! Olha a convocatória!
E por falar em vídeo, eis um, retratando a ação do sábado último, 16 de janeiro.
(vídeo via @blacksonora)
Praia da estação - aconteceu mesmo.
Maldição!
Eu já estava esperando.
Quando eu fiquei sabendo do cataclisma que atingiu o Haiti, eu pensei comigo mesmo: "alguém vai falar que a culpa da tragédia é o vodu". CAIXA!
Primeiro, foi um polêmico pastor estadunidense, chamado Pat Robertson. Se não vejamos: um pastor afirma em rede nacional que (olha quão simples é dizer isso) a culpa das tragédias do Haiti é a sua religião.
A declaração --mais um no rol de Robertson, famoso por fazer discursos polêmicos em seu canal de TV-- causou uma série de críticas, incluindo da própria Casa Branca.
(...)
Ele insinuou que os problemas que atingem o Haiti --tanto a pobreza como o próprio terremoto de terça-- são frutos de uma "maldição" que paira sobre o país caribenho. Essa "maldição" seria o resultado de um "pacto com o diabo" feito por haitianos que desejavam que o país se tornasse independente da França --o que ocorreu em 1804.
"Os haitianos estavam sob o jugo da França [...]. Eles se uniram e fizeram um pacto com o diabo. Disseram: 'Serviremos a ti caso nos liberte da França'", declarou o pastor.
Tem base um trem desse? Tem, antes de tudo, LÓGICA nessa porra de declaração? É daí que tomo antipatia por setores radicais do Protestantismo.
Robertson, gostaria que você provasse isso.
Isso é que a verdadeira Inquisição, meu bróder.
Só vou fazer um parêntesis: leiam sobre a verdadeira história africana e depois venham discutir comigo. A África era muito mais evoluída que a Europa à época da expansão mercantilista. Leiam os livros, procurem saber, depois venham vomitar abobrinhas.
(Proporcionalmente, isso teve o mesmo efeito do Sérgio Von Helder, pastor Universal, quando chutou a Senhora da Aparecida. Um verdadeiro desrespeito e disparate.)
Bom, mas continuando. Nesse mesmo esteio, e não é que o cônsul do Haiti no Brasil, senhor G. S. Antoine, dizendo que onde tem africano tá tudo fudido. Duvida?
Reportagem exibida ontem (14) no "SBT Brasil" mostra o cônsul geral do Haiti em São Paulo, George Samuel Antoine, afirmando que a tragédia no Haiti está tendo bons resultados para ele e atribuindo a culpa do terremoto de terça-feira (12) à religião.
Antoine deu as declarações à repórter Elaine Cortez sem saber que estava sendo gravado.
"A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido", disse o cônsul. "Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f...", completa Antoine.
Uma das principais correntes religiosas no país é o vodu, que tem relação com outras manifestações de origem africana como o candomblé e a santeria.
Fonte: Folha Online
Confira abaixo:
Eu não vou desejar uma desgraça para a vida desse cara porque creio na máxima de que aquilo que você pede para o outro volta para você. Mas dá vontade.
E, no mais, continuemos com a corrente positiva e solidária por esse tão devastado país chamado Haiti.
"Se o problema fosse macumba, a Bahia já teria desaparecido." (@viniciusluiz)
Praia na Praça - sábado, 9h30
Decreto que proíbe manifestações culturais no local é contestado pela sociedade e movimentos culturais
A manifestação se caracteriza basicamente pela irreverência e descontração, em face à medida do prefeito que visa diminuir as manifestações culturais nas áreas centrais de Belo Horizonte. Para o movimento, as pessoas deverão ir de roupa de banho (bermuda, calção, biquíni, maiô, cueca) e levar artigos de praia, tais como bóias, cadeiras, toalhas, guarda-sol, cangas, farofa e a vitrolinha ou o violão.
Todos os interessados em discutir a proibição de eventos na praça estão convidados para esmiuçar o tema das revitalizações ocorridas recentemente na cidade e dos decretos de lei que instauram o deliberado loteamento dos espaços públicos. Isso, enquanto curtem o sol e a cidade.
O Centro e a Cultura
Há cinco anos, iniciou-se em regiões de da Grande Belo Horizonte um novo processo de higienização urbana, que tem como base elementar a reestruturação de espaços da cidade em consonância com as tendências contemporâneas de uso e desuso especulativo-mercantil das grandes cidades. Além do ostensivo investimento em mecanismos de monitoramento que se espalharam pelos arredores do centro urbano de BH (vide o chamado Projeto Olho - Vivo), tais empreendimentos tendem a sufocar, por vários meios, o encontro espontâneo de indivíduos nas ruas e o livre uso de espaços classificados como "públicos".
Essas intervenções se definem por moldes dos velhos projetos característicos de todas as modernas cidades erguidas sob os pressupostos unitários do capitalismo: limpeza de aspecto fundamentalmente classista, projetos infra-estruturais de custos estratosféricos, restauração de pontos turísticos e outros.
Em 09 de dezembro de 2009, foi decretada pela administração da cidade, com assinatura direta do prefeito, a proibição de "eventos de qualquer natureza" na Praça da Estação (ou Praça Rui Barbosa), um patrimônio público que viveu os primeiros suspiros da cidade. A medida pode assinalar a retomada do que se iniciou em 2005/2006, como corrida "emergencial" para a conclusão de todas as obras necessárias para que BH possa dar suporte aos eventos da Copa do Mundo de 2014.
O decreto
DECRETO Nº 13.798 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2009
O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no art. 31 da Lei Orgânica Municipal, considerando a dificuldade em limitar o número de pessoas e garantir a segurança pública decorrente da concentração e, ainda, a depredação do patrimônio público verificada em decorrência dos últimos eventos realizados na Praça da Estação, em Belo Horizonte,
DECRETA:
Art. 1º - Fica proibida a realização de eventos de qualquer natureza na Praça da Estação, nesta Capital.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2010.
Belo Horizonte, 09 de dezembro de 2009
Marcio Araujo de Lacerda
Prefeito de Belo Horizonte
Fonte: DOM 10/12/2009
Movimento praça livre (movimento de resistência da praça da estação)
Praça-Praia: A Ação!
É, galera. Começamos com o anônimo Vá de Branco. E a tendência é só aumentar. Como divulgamos neste blog, o decreto 13.798/09, do "prefeito" Márcio Lacerda, proíbe eventos de quaisquer natureza na Praça da Estação. E, claro, somos contra!

Se nos é negado o direito de permanecer em qualquer espaço público da cidade, ocuparemos esses espaços de maneira divertida, lúdica e aparentemente despretensiosa.
Leve sua roupa de banho, boias, cadeiras, toalhas de praia etc. Traga tambores e viola! Traga comida para um banquete coletivo!
Sábado, 16 de janeiro, 9h30, na Praça da Estação.
Aécio, reencarnação de Tutankâmon
Para começar a semana, trago humilde e solenemente o texto do prof. Fernando Massote, uma voz crítica a Aécio Neves em Minas Gerais. Fiquem à vontade.
O FARAÓ AÉCIO NEVES
Vá de Branco: o day after
Ontem, conforme noticiamos, ocorreu o Vá de Branco, manifestação contra o decreto do "prefeito" Márcio Lacerda que proíbe manifestações culturais na Praça da Estação.
Pois bem. Por volta de cinquenta pessoas estiveram na praça ontem, convocadas por um chamado anônimo. Nessa reunião, os presentes deliberaram para que seja articulado um movimento apartidário (pelo amor a Cristo, não coloquem o PSTU no meio!) em prol da cultura belorizontina.
Apesar da inclinação partidária de alguns, o movimento iniciado pareceu apontar para um aliança do movimento cultural contra a medida. E, diga-se de passagem, iremos espalhar a palavra nas rodas de cultura do município.
Aventa-se a possibilidade de isso ser um processo de limpeza do Centro de BH para a Copa de 2014. De certa forma, há um fundamento nisso e, sem querer fazer futurologia mas já fazendo, outros espaços de livre manifestação poderão ser suprimidos até a copa. Eu falo do Quarteirão do Soul (Goitacazes com São Paulo, aos sábados pela manhã), do Duelo de MC's (debaixo do Viaduto Santa Tereza, sextas à noite) e do Arraial de Belô (que é na Praça).
Paralelamente a isso, existe um movimento para tentar levar o carnaval de BH de volta ao Centro, e na região da Praça da Estação. Quem comanda essa frente é o Vereador Hugo Thomé, presidente (ou algo do tipo) da GRES Chame Chame, do Salgado Filho. Hoje, o Carnaval é na puta-que-pariu da Via 240, Zona Norte, um local cujo acesso é dificultado pela distância e pela falta de presença de transporte coletivo decente. Mas parece que o carnaval vai ficar lá mesmo.
Pesa na decisão do chefe do Executivo alguns problemas que a mudança da folia pode gerar no Centro da capital. Os principais são a sobrecarga no trânsito, uma vez que o movimento na rodoviária aumenta durante o carnaval, e a depredação da Praça da Estação. Decreto assinado por Marcio Lacerda e que entrou em vigor no dia 1º proíbe eventos na praça. No ano passado, 75 mil pessoas participaram da festa na Via 240.
O coordenador da frente parlamentar, vereador Hugo Thomé (PMN), informou que entregará o estudo nesta sexta-feira ao secretário municipal de Governo, Josué Valadão. Thomé ressalta que a Praça da Estação não sofreria danos, pois toda a estrutura seria montada no meio da avenida. De acordo com ele, 32 dos 41 parlamentares são favoráveis à transferência. Luiz Carlos Novais, presidente da SambaDez, que representa as escolas de samba da capital, também quer que os desfiles ocorram no Bulevar Arrudas.
Fonte: UAI
Obviamente que das duas, uma: ou o pessoal do Carnaval não está sabendo do decreto (o que é provável) ou o vereador Thomé está pagando pra ver se realmente vai haver proibição.
Enfim, a frente está criada. Os cães ladram, mas a caravana não para.
“Ahmadinejad não ameaça atacar Israel”
Lula x FHC: por que os tucanos evitam as comparações - Por Marcos Verlaine
Não se esqueça: Vá de branco!
Pela Praça da Estação, "Vá de Branco"!
A decisão de suspender a realização de eventos na Praça da Estação foi necessária, neste momento, como forma de garantir a preservação desse patrimônio e o seu uso pela população de forma responsável e harmônica. A medida é imprescindível até que seja concluído novo estudo sobre os critérios para o licenciamento de eventos nesse espaço, de forma que a Prefeitura tenha maior controle sobre os mesmos, com o objetivo de evitar qualquer tipo de depredação.
UPDATE: A manifestação é hoje! Cinco da tarde esteja lá na Praça da Estação!
Mais uma vez, obrigado, Heitor Diniz!