O Le Monde, assim como o El Pais, elegeu o presidente Lula como o "Homem do Ano" de 2009. O presidente, que diversas vezes foi criticado pelo pedreira por algumas decisões incoerentes, como o apoio a políticos de reputação questionável, e por alguns projetos de finalidade duvidosa, como a transposição do Rio São Francisco, tem e deve ser reconhecido pelos seus méritos.

Um metalúrgico acostumado com a pobreza, que passou fome e não teve condição financeira para se dedicar aos estudos, e, após toda dificuldade, conseguiu se tornar presidente, merece muita consideração. Tal respeito não se deve apenas à sua carreira política, mas também ao governo que fez.

Há quem diga que o governo Lula foi o mais bem sucedido de todos os outros do país. Ele conseguiu aliar eficiência econômica com preocupação social. Tanto o capitalista exportador, o banqueiro, quanto o pedreiro, a faxineira, tiveram sua condição melhorada. Digo isso porque os índices econômicos foram bastante satisfatórios e os índices sociais não deixaram muito a desejar.

Além da alta aprovação pelos cidadãos brasileiros, o presidente conseguiu adquirir um respeito externo jamais visto na história. De um papel de coadjuvante para o de protagonista na solução de conflitos internacionais. O Brasil consegue dialogar com qualquer país no mundo. Ao mesmo tempo em que possui o respeito de países como os EUA, Alemanha, Inglaterra, Coréia do Sul, Argentina, Chile, Israel, também tem igual reputação com a Venezuela, Bolívia, Irã, Cuba, Equador, Palestina, etc.

Nas palavras do Le monde: