O resultado da conferência de Copenhague não foi muito diferente do que se esperava: um acordo bastante generalista, sem vínculos legais com metas de corte de emissão de gases-estufa, que definiu que o aquecimento não ultrapasse 2ºC. Também foi previsto o polêmico fundo global que será patrocinado pelos países mais ricos.

Não diferente do normal, países como Venezuela e Bolívia foram contra a proposta. A falta de unanimidade tornou o documento ainda mais frágil.

Tal resultado patético ganhou o nome de “carta de intenções”. Já sabemos muito bem quais são as verdadeiras intenções dessa tal carta, que, pelo visto, não se diferencia muito do papel higiênico.

O que se espera para a reunião do ano que vem é que o próximo documento seja um tratado realmente vinculativo.