Grande vitória da diplomacia brasileira e do presidente Lula.
Parece que o impossível aconteceu: um acordo com o Irã para que o país envie urânio com baixo enriquecimento para algum país em troca do material altamente enriquecido, pondo fim à crise nuclear no país.
Tal acordo foi possível devido a habilidade do presidente Lula em negociar. O presidente também conseguiu libertar a francesa Clotilde Reiss, professor condenada a espionagem no país e que ficou 10 meses presa.
O anúncio oficial ainda não ocorreu, porém, foi confirmado pelo ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu. Ele afirmou que o sim do presidente Ahmadinejad foi dado após 18 horas de negociação. A libertação da francesa foi um presente do iraniano ao Brasil, de acordo com o Ahmadinejad.
Tal acordo foi possível devido a habilidade do presidente Lula em negociar. O presidente também conseguiu libertar a francesa Clotilde Reiss, professor condenada a espionagem no país e que ficou 10 meses presa.
O anúncio oficial ainda não ocorreu, porém, foi confirmado pelo ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu. Ele afirmou que o sim do presidente Ahmadinejad foi dado após 18 horas de negociação. A libertação da francesa foi um presente do iraniano ao Brasil, de acordo com o Ahmadinejad.
A proposta de Brasil e Turquia era pressionar os líderes iranianos a rever uma proposta sob a qual o Irã enviaria urânio baixamente enriquecido a outro país e, em retorno, receberia urânio altamente enriquecido -- um plano que fracassou em outubro do ano passado.
Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento --o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário-- para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou na época que só trocaria o seu material por urânio em níveis maiores de enriquecimento e somente no seu próprio território, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideraram inaceitáveis.
O acordo foi interrompido na época. O Brasil e a Turquia, ambos membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ofereceram-se para mediar as negociações e tentar convencer o Irã a rever a oferta.
Desde o início do Pedreira na Vidraça publicamos diversos textos favoráveis a uma busca por diplomacia na questão nuclear iraniana. Como dito anteriormente, por ter assinado o Tratado de Não Proliferação, o Irã tem o Direito legítimo de produzir energia nuclear para fins pacíficos. Tal acordo comprova que a ideia iraniana sempre foi a de produzir energia em detrimento às constantes acusações americanas afirmando que o país persa queria fabricar bombas nucleares.
Fonte: Folha
This entry was posted on October 4, 2009 at 12:14 pm, and is filed under
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