Barack Obama , candidato a presidência dos EUA pelo partido Democrata, lidera a pesquisa do instituto Gallup contra o seu principal rival, o republicano John McCain, por um diferença de 9% (49% contra 40%). Tal diferença é a maior registrada desde o início da campanha eleitoral. A entrevista foi realizada entre 24 e 26 de julho e possui uma margem de erro de 2 pontos percentuais. A tendência é que essa diferença aumente, visto que os índices econômicos dos EUA e a política externa do atual presidente republicano estão desagradando grande parcela da população. "O que nos preocupa em todo o país agora é a sua incapacidade de pagar o combustível e a comida porque os preços estão subindo de maneira vertiginosa", afirmou Obama, numa entrevista à rede NBC.

Não devemos nos iludir quanto a mudanças substancias na política externa americana, seja qual for o candidato eleito. O governo americano vai continuar com sua política agressiva de intervenção nos países pobres, colocando seus interesses econômicos acima de qualquer coisa. O próprio Obama afirmou que se houvesse provas da atual localização do Osama Bin Laden no Paquistão, ele invadiria o país. Ele também afirmou que, se eleito, vai aumentar o número de tropas americanas no Afeganistão. Independente disso, uma vitória do democrata poderá possibilitar um maior diálogo dos EUA com os países taxados como “Eixo do Mal” e com países latinos considerados inimigos. Já vai ser um grande avanço para a diplomacia mundial.

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